segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

URGENTE: BANDIDOS DE TOGA/STF NA CONTRAMÃO. MÁFIA/OAB/PARÁ SOB INTERVENÇÃO-ROMBO DE MEIO MILHÃO DE REAIS.

VEJAM A GARANTIA DE ÉTICA QUE O EXAME DE ORDEM DA MÁFIA/OAB DÁ À SOCIEDADE, SEGUNDO OS BANDIDOS DE TOGA DO STF, QUE NO DIA 26/10/2011, NUM JULGAMENTO BIZARRO E, NO MÍNIMO SUSPEITO, JULGOU TAL EXAME CONSTITUCIONAL.

“OAB no Pará tinha déficit de meio milhão de reais.

Domingo, 19/02/2012, 07:00:44 - Atualizado em 19/02/2012, 07:47:24

Roberto Busato era o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na época em que estourou o escândalo do Mensalão. No Pará desde o dia 31 de outubro passado, ele tem agora uma difícil missão: tirar a Ordem local do fundo do poço - onde ela mergulhou de cabeça em meio a uma crise que levou ao afastamento do presidente Jarbas Vasconcelos, de outros quatro diretores, e a um doloroso processo de intervenção, inédito na história da entidade nacional em mais de 80 anos de sua existência. Pouco mais de quatro meses no cargo e menos de três para concluir o mandato de interventor, Busato confessa nesta entrevista exclusiva ao DIÁRIO que gostaria de ter tido tempo para “fazer mais”.

Ele recebeu a Ordem com R$ 30 mil em caixa para despesas de R$ 200 mil. E conseguiu, graças a um regime de austeridade financeira imposto pelas circunstâncias, colocar a casa em ordem, apesar da crise que afetou a credibilidade da instituição junto ao povo e aos próprios advogados. Quase metade dos que pagavam suas anuidades normalmente deixaram de fazê-lo. Os meses de novembro e dezembro foram duros, mas Busato não se abalou. Hoje, garante que deu a volta por cima, conseguindo reverter um déficit total de R$ 500 deixado por Jarbas Vasconcelos.

Perguntado se pretende continuar no cargo, em caso de prorrogação da intervenção pelo Conselho Federal, ele é taxativo: “99,9% da minha missão está cumprida no Pará”. Busato acredita que com o retorno de dois diretores afastados - o vice, Evaldo Pinto, e o secretário-geral-adjunto, Jorge Medeiros, que foram inocentados pelo Conselho Federal de qualquer responsabilidade pela venda do terreno da OAB de Altamira - há clima até para que um interventor paraense continue o trabalho por ele iniciado até novembro deste ano, data de eleição para nova diretoria. Confira a entrevista:

P: O senhor veio para Belém para colocar a OAB-Pará em ordem, restabelecer a normalidade administrativa e financeira e também apaziguar os ânimos após a intervenção que apeou do poder o presidente Jarbas Vasconcelos. Como o senhor recebeu a Ordem?

R: A Ordem que eu sempre vivenciei e vivi sempre foi presente na mídia, mas na mídia positiva, de realização em prol da cidadania e da República. Em face das divergências na entidade aqui do Pará, encontrei uma Ordem exposta ao público de forma totalmente diferente da tradição da OAB. A situação não era nada boa. Um clima interno muito difícil, de intranquilidade. Externamente, a Ordem perdendo muito de sua autoridade e honorabilidade, como instituição que representa a sociedade civil deste Estado.

P: O senhor foi bem recebido?

R: Em geral, não fui mal recebido. Houve um apoio forte de um segmento. Do outro, liderado pelo presidente Jarbas Vasconcelos, houve respeito. Tive um diálogo com ele e com alguns de seus membros, explicando que tinha vindo para uma missão institucional.

P: Não veio caçar bruxas...

R: Não, não vim caçar bruxas e nem disputar qualquer tipo de poder. Minha biografia dentro da Ordem estava pronta. Não tinha mais o que provar e nem escrever mais uma página.

P: O que o senhor encontrou, o assustou?

R: Eu já tinha conhecimento da situação. Quando cheguei, o problema do terreno [da OAB de Altamira, vendido para um conselheiro da própria OAB paraense, que deflagrou todo imbróglio, culminando com a intervenção pelo Conselho Federal] já tinha sido resolvido. O negócio havia sido anulado. Ocorre que havia uma interrupção na parte administrativa e financeira da Ordem, a partir do segundo semestre. Uma atuação absolutamente diversa. Em agosto, setembro e outubro a Ordem teve uma retração financeira vertical. Foi uma queda violenta, com uma perda de credibilidade muito grande. Deixaram de entrar aqui até representações por infrações disciplinares de advogados. Isto demonstrava a falta de credibilidade da população. O foco da administração acabou mudando de lugar, cuidando mais do problema político e da crise que havia entre os grupos.

P: A Ordem ficou abandonada?

R: Eu diria que ficou ao relento. Isto causou um desconforto ao quadro funcional, aos advogados que assistiam a estas cenas terríveis, além das finanças da Ordem.

P: Muitos advogados deixaram de pagar as mensalidades, desgostosos com a crise. Quase a metade dos que pagavam deixaram de pagar, em sinal de protesto...

R: É verdade, mas não tenho ainda os números. Estamos concluindo uma grande auditoria nos próximos dias. Ela trata da situação administrativa e financeira que enfrentamos em 2011. A Ordem, que no começo do ano estava numa situação sólida e estável, chegou ao mês de outubro numa situação instável, insolvente e que exigiu um freio de arrumação muito forte nos campos administrativo, financeiro e até mesmo institucional, para corrigir os rumos da locomotiva.

P: Advogados comentam que esse abalo nas finanças teria deixado um rombo de R$ 800 mil. Isto procede?

R: Não. Mas o déficit ficou em torno de R$ 500 mil no exercício de 2011, o que foi coberto com auxílio do Conselho Federal. Hoje, em 2012, a situação é diferente. A casa está saudável, os advogados estão acorrendo à instituição, pagando anuidades, mantidas aos mesmos números do ano passado.

P: O senhor recebeu a Ordem com dinheiro em caixa ou recomeçou do zero?

R: Recomeçamos do zero, menos alguma coisa. Pegamos a casa com o pagamento dos funcionários já no último dia, pago. Mas ainda havia despesas, no valor de R$ 200 mil, para um caixa de R$ 30 mil.

P: Houve gastos desnecessários?

R: Houve. Um exemplo foi a Conferência Estadual dos Advogados, um grande evento programado no segundo semestre. O fato é que as despesas desse eventos, talvez em função da crise, se avolumaram muito acima do estimado, enquanto as receitas foram superestimadas. O prejuízo foi grande.

P: Em abril próximo termina o período da intervenção. A partir daí, o que irá acontecer?

R: A casa estará arrumada, nos aspectos administrativo e financeiro, e deverão surgir vários cenários. Vamos entregar a Ordem com solidez muito boa, sem nenhum problema para quem assumi-la. A solução política, segundo me parece, deve ir um pouco além, apenas nas próximas eleições.

P: Mas a eleição é em novembro e a intervenção acaba daqui a pouco mais de dois meses. Teremos aí um vácuo de sete meses...

R: A intervenção só poderá ser prorrogada por ato pleno do Conselho Federal. Em abril, isto será decidido em uma sessão. Não depende da OAB do Pará, mas do Conselho. Se ele quedar-se, inerte, é claro que retornarão os diretores afastados.

P: Isso não seria ruim para a OAB paraense, a volta dos diretores afastados?

R: Se eles voltassem e continuar o clima de guerra dentro da instituição, é evidente que seria muito ruim, um violento retrocesso.

P: Se fosse prorrogada a intervenção, o senhor aceitaria continuar no cargo?

R: Se eu tivesse que dar uma probabilidade, diria que 99,9% da minha missão aqui está extinta. Acho que a própria OAB do Estado poderia encontrar uma solução, com um interventor paraense, para ficar até novembro.

P: O presidente afastado, Jarbas Vasconcelos, tem dito a amigos que os direitos humanos dele foram violados com a intervenção. O senhor já representou o Brasil em Haia, atuando na área dos direitos humanos...

R: Não concordo. Esta talvez seja uma figura de defesa que o presidente está usando. Não houve com relação a ele qualquer violação de direitos humanos, nem ofensa ao seu direito de defesa.

P: O senhor sairá com a sensação do dever cumprido ou com a frustração de que poderia ter feito mais?

R: A intervenção termina em abril, mas até agora eu tenho a sensação do dever cumprido. O que eu me propus a fazer está dando resultado. Evidentemente eu exerço uma administração precária. Quando cheguei não tinha certeza se iria ficar aqui no Pará por uma semana. Se o presidente Jarbas tivesse obtido sucesso em alguma liminar, ele teria retornado ao cargo. Em razão disso não pude tomar nenhuma medida de longo alcance. Como já exercia vários cargos na administração da OAB, lamento apenas não ter tido tempo de fazer mais. Gostaria de fazer uma reforma completa no casarão da OAB, que é um marco da cultura jurídica doPará. O casarão está em um estado precário.

P: O senhor era o presidente nacional da entidade na época do Mensalão e sua atuação, cobrando apuração rigorosa e punição dos culpados o levou a ser considerado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva o principal crítico do governo. Que avaliação o senhor faz sobre o maior esquema de corrupção na história do país, comandado por petistas?

R: Foi um acontecimento lamentável na vida do país, e que deixou a nu os grandes personagens políticos da época. Oito anos depois, o esquema de corrupção continua estabelecido e inegavelmente operando.

P: A Ordem teve um papel relevante no Mensalão, contribuindo para que o caso fosse apurado e chegasse ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde está prestes a ser julgado...

R: De fato, a Ordem falou e destemidamente denunciou todas as manobras para encobrir o acontecimento. Também denunciou outros escândalos que vieram ao reboque do Mensalão, como o dos sanguessugas. A Ordem foi protagonista, sopesando o poder das autoridades brasileiras corrompidas.

P: O senhor acredita que o STF vai condenar os envolvidos?

R: Em um processo com inúmeros réus tudo pode acontecer. Desde o começo, eu dizia que havia muito temor em não julgamento pelo decurso do tempo, que o delito fosse alcançado pela prescrição. Quem viveu tudo isso como eu, entre 2003 e 2007, tem a esperança de que o Supremo atente aos interesses da cidadania, da República, e puna exemplarmente aqueles que denegriram a função pública no país.

(Diário do Pará)”
http://www.diarioonline.com.br/noticia-188571-oab-no-para-tinha-deficit-de-meio-milhao-de-reais.html


OAB no Pará tinha déficit de meio milhão de reais

Domingo, 19/02/2012, 07:00:44 - Atualizado em 19/02/2012, 07:47:24
Roberto Busato era o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na época em que estourou o escândalo do Mensalão. No Pará desde o dia 31 de outubro passado, ele tem agora uma difícil missão: tirar a Ordem local do fundo do poço - onde ela mergulhou de cabeça em meio a uma crise que levou ao afastamento do presidente Jarbas Vasconcelos, de outros quatro diretores, e a um doloroso processo de intervenção, inédito na história da entidade nacional em mais de 80 anos de sua existência. Pouco mais de quatro meses no cargo e menos de três para concluir o mandato de interventor, Busato confessa nesta entrevista exclusiva ao DIÁRIO que gostaria de ter tido tempo para “fazer mais”.

Ele recebeu a Ordem com R$ 30 mil em caixa para despesas de R$ 200 mil. E conseguiu, graças a um regime de austeridade financeira imposto pelas circunstâncias, colocar a casa em ordem, apesar da crise que afetou a credibilidade da instituição junto ao povo e aos próprios advogados. Quase metade dos que pagavam suas anuidades normalmente deixaram de fazê-lo. Os meses de novembro e dezembro foram duros, mas Busato não se abalou. Hoje, garante que deu a volta por cima, conseguindo reverter um déficit total de R$ 500 deixado por Jarbas Vasconcelos.

Perguntado se pretende continuar no cargo, em caso de prorrogação da intervenção pelo Conselho Federal, ele é taxativo: “99,9% da minha missão está cumprida no Pará”. Busato acredita que com o retorno de dois diretores afastados - o vice, Evaldo Pinto, e o secretário-geral-adjunto, Jorge Medeiros, que foram inocentados pelo Conselho Federal de qualquer responsabilidade pela venda do terreno da OAB de Altamira - há clima até para que um interventor paraense continue o trabalho por ele iniciado até novembro deste ano, data de eleição para nova diretoria. Confira a entrevista:

P: O senhor veio para Belém para colocar a OAB-Pará em ordem, restabelecer a normalidade administrativa e financeira e também apaziguar os ânimos após a intervenção que apeou do poder o presidente Jarbas Vasconcelos. Como o senhor recebeu a Ordem?

R: A Ordem que eu sempre vivenciei e vivi sempre foi presente na mídia, mas na mídia positiva, de realização em prol da cidadania e da República. Em face das divergências na entidade aqui do Pará, encontrei uma Ordem exposta ao público de forma totalmente diferente da tradição da OAB. A situação não era nada boa. Um clima interno muito difícil, de intranquilidade. Externamente, a Ordem perdendo muito de sua autoridade e honorabilidade, como instituição que representa a sociedade civil deste Estado.

P: O senhor foi bem recebido?

R: Em geral, não fui mal recebido. Houve um apoio forte de um segmento. Do outro, liderado pelo presidente Jarbas Vasconcelos, houve respeito. Tive um diálogo com ele e com alguns de seus membros, explicando que tinha vindo para uma missão institucional.

P: Não veio caçar bruxas...

R: Não, não vim caçar bruxas e nem disputar qualquer tipo de poder. Minha biografia dentro da Ordem estava pronta. Não tinha mais o que provar e nem escrever mais uma página.

P: O que o senhor encontrou, o assustou?

R: Eu já tinha conhecimento da situação. Quando cheguei, o problema do terreno [da OAB de Altamira, vendido para um conselheiro da própria OAB paraense, que deflagrou todo imbróglio, culminando com a intervenção pelo Conselho Federal] já tinha sido resolvido. O negócio havia sido anulado. Ocorre que havia uma interrupção na parte administrativa e financeira da Ordem, a partir do segundo semestre. Uma atuação absolutamente diversa. Em agosto, setembro e outubro a Ordem teve uma retração financeira vertical. Foi uma queda violenta, com uma perda de credibilidade muito grande. Deixaram de entrar aqui até representações por infrações disciplinares de advogados. Isto demonstrava a falta de credibilidade da população. O foco da administração acabou mudando de lugar, cuidando mais do problema político e da crise que havia entre os grupos.

P: A Ordem ficou abandonada?

R: Eu diria que ficou ao relento. Isto causou um desconforto ao quadro funcional, aos advogados que assistiam a estas cenas terríveis, além das finanças da Ordem.

P: Muitos advogados deixaram de pagar as mensalidades, desgostosos com a crise. Quase a metade dos que pagavam deixaram de pagar, em sinal de protesto...

R: É verdade, mas não tenho ainda os números. Estamos concluindo uma grande auditoria nos próximos dias. Ela trata da situação administrativa e financeira que enfrentamos em 2011. A Ordem, que no começo do ano estava numa situação sólida e estável, chegou ao mês de outubro numa situação instável, insolvente e que exigiu um freio de arrumação muito forte nos campos administrativo, financeiro e até mesmo institucional, para corrigir os rumos da locomotiva.

P: Advogados comentam que esse abalo nas finanças teria deixado um rombo de R$ 800 mil. Isto procede?

R: Não. Mas o déficit ficou em torno de R$ 500 mil no exercício de 2011, o que foi coberto com auxílio do Conselho Federal. Hoje, em 2012, a situação é diferente. A casa está saudável, os advogados estão acorrendo à instituição, pagando anuidades, mantidas aos mesmos números do ano passado.

P: O senhor recebeu a Ordem com dinheiro em caixa ou recomeçou do zero?

R: Recomeçamos do zero, menos alguma coisa. Pegamos a casa com o pagamento dos funcionários já no último dia, pago. Mas ainda havia despesas, no valor de R$ 200 mil, para um caixa de R$ 30 mil.

P: Houve gastos desnecessários?

R: Houve. Um exemplo foi a Conferência Estadual dos Advogados, um grande evento programado no segundo semestre. O fato é que as despesas desse eventos, talvez em função da crise, se avolumaram muito acima do estimado, enquanto as receitas foram superestimadas. O prejuízo foi grande.

P: Em abril próximo termina o período da intervenção. A partir daí, o que irá acontecer?

R: A casa estará arrumada, nos aspectos administrativo e financeiro, e deverão surgir vários cenários. Vamos entregar a Ordem com solidez muito boa, sem nenhum problema para quem assumi-la. A solução política, segundo me parece, deve ir um pouco além, apenas nas próximas eleições.

P: Mas a eleição é em novembro e a intervenção acaba daqui a pouco mais de dois meses. Teremos aí um vácuo de sete meses...

R: A intervenção só poderá ser prorrogada por ato pleno do Conselho Federal. Em abril, isto será decidido em uma sessão. Não depende da OAB do Pará, mas do Conselho. Se ele quedar-se, inerte, é claro que retornarão os diretores afastados.

P: Isso não seria ruim para a OAB paraense, a volta dos diretores afastados?

R: Se eles voltassem e continuar o clima de guerra dentro da instituição, é evidente que seria muito ruim, um violento retrocesso.

P: Se fosse prorrogada a intervenção, o senhor aceitaria continuar no cargo?

R: Se eu tivesse que dar uma probabilidade, diria que 99,9% da minha missão aqui está extinta. Acho que a própria OAB do Estado poderia encontrar uma solução, com um interventor paraense, para ficar até novembro.

P: O presidente afastado, Jarbas Vasconcelos, tem dito a amigos que os direitos humanos dele foram violados com a intervenção. O senhor já representou o Brasil em Haia, atuando na área dos direitos humanos...

R: Não concordo. Esta talvez seja uma figura de defesa que o presidente está usando. Não houve com relação a ele qualquer violação de direitos humanos, nem ofensa ao seu direito de defesa.

P: O senhor sairá com a sensação do dever cumprido ou com a frustração de que poderia ter feito mais?

R: A intervenção termina em abril, mas até agora eu tenho a sensação do dever cumprido. O que eu me propus a fazer está dando resultado. Evidentemente eu exerço uma administração precária. Quando cheguei não tinha certeza se iria ficar aqui no Pará por uma semana. Se o presidente Jarbas tivesse obtido sucesso em alguma liminar, ele teria retornado ao cargo. Em razão disso não pude tomar nenhuma medida de longo alcance. Como já exercia vários cargos na administração da OAB, lamento apenas não ter tido tempo de fazer mais. Gostaria de fazer uma reforma completa no casarão da OAB, que é um marco da cultura jurídica doPará. O casarão está em um estado precário.

P: O senhor era o presidente nacional da entidade na época do Mensalão e sua atuação, cobrando apuração rigorosa e punição dos culpados o levou a ser considerado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva o principal crítico do governo. Que avaliação o senhor faz sobre o maior esquema de corrupção na história do país, comandado por petistas?

R: Foi um acontecimento lamentável na vida do país, e que deixou a nu os grandes personagens políticos da época. Oito anos depois, o esquema de corrupção continua estabelecido e inegavelmente operando.

P: A Ordem teve um papel relevante no Mensalão, contribuindo para que o caso fosse apurado e chegasse ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde está prestes a ser julgado...

R: De fato, a Ordem falou e destemidamente denunciou todas as manobras para encobrir o acontecimento. Também denunciou outros escândalos que vieram ao reboque do Mensalão, como o dos sanguessugas. A Ordem foi protagonista, sopesando o poder das autoridades brasileiras corrompidas.

P: O senhor acredita que o STF vai condenar os envolvidos?

R: Em um processo com inúmeros réus tudo pode acontecer. Desde o começo, eu dizia que havia muito temor em não julgamento pelo decurso do tempo, que o delito fosse alcançado pela prescrição. Quem viveu tudo isso como eu, entre 2003 e 2007, tem a esperança de que o Supremo atente aos interesses da cidadania, da República, e puna exemplarmente aqueles que denegriram a função pública no país.

(Diário do Pará)
http://www.diarioonline.com.br/noticia-188571-oab-no-para-tinha-deficit-de-meio-milhao-de-reais.html

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

GOVERNO COMEÇA A TIRAR A VENDA: Agências do INSS terão funcionamento ampliado

Agências do INSS terão funcionamento ampliado

Terça-Feira, 14/02/2012, 04:07:17 - Atualizado em 14/02/2012, 04:07:17

Agências da Previdência Social terão o horário de atendimento ao cidadão ampliado a partir de 1º de março, em todo o país.

Elas passam a funcionar ininterruptamente das 7h às 19h.

Isso foi possível por causa da mudança na carga horária dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que trabalham no atendimento ao público.

A carga de oito horas diárias intercaladas foi alterada para seis horas ininterruptas, após acordo com o governo.

Assim, o atendimento nas agências não será interrompido durante a semana em nenhum horário do dia. (Agência Brasil)

NOSSO COMENTÁRIO

EU NUNCA VI TANTA HUMILHAÇÃO CONTRA PESSOAS, NA GRANDE MAIORIA, HIPOSSUFICIENTES, QUE NÃO TÊM DINHEIRO PARA PAGAR UM ADVOGADO A FIM DE RESOLVEREM SEUS PROBLEMAS JUNTO AO INSS.

QUANDO DÁ 11:00h DA MANHÃ, OS FUNCIONÁRIOS COMEÇAM A SAIR PARA O ALMOÇO E, PARA NÃO FECHAR A AGÊNCIA, O CHEFE DEIXA APENAS UM ATENDENTE ATÉ AS 15:00h, E COMO A MAIORIA DOS CLIENTES SÃO RIBEIRINHOS, ACABAM POR PERDER O TRANSPORTE DE VOLTA, NA MAIORIA MARÍTIMO, TENDO QUE PERNOITAR EM POUSADAS, PENSÕES, CASAS DE PARENTES, DE ESTRANHOS E ATÉ DORMIR EM PRAÇAS, SEM FALAR NO CUSTO COM AS DESPESAS DE POUSADAS E ESTADIAS. PELO MENOS ISSO OCORRE NA ÚNICA AGÊNCIA DO INSS DA CIDADE SANTARÉM-PARÁ.

POR ISSO, E MUITO MAIS, O GOVERNO, QUE NO PASSADO USAVA O INSS E O SUS, MAS HOJE FREQUENTA HOSPITAIS DO NAIPE DO SÍRIO LIBANÊS, ALBERT EINSTEIN ETC., COMEÇA A TIRAR A VENDA. RESTA VER SE VAI PEGAR OU NÃO TAL MEDIDA.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

FUSO HORÁRIO OESTE/PÁ: EVASÃO ESCOLAR EM MASSA NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO E O IMINENTE FECHAMENTO DA APAE.

EVASÃO ESCOLAR EM MASSA NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

O IMINENTE FECHAMENTO DA APAE. COMENTÁRIO DA APAE EM RELAÇÃO AO ABAIXO ASSINADO: “Ja não é sem tempo. Trabalhamos em uma Instituição Apaeana e nossas crianças (portadoras de deficiencia) sofrem muito com a mudança de horários, o que ocasionou grande baixa na freguencia escolar”.

A APAE ESTÁ SE REFERINDO AOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA QUE NÃO CONSEGUEM SAIR DE CASA ÀS 6:00h DA MADRUGADA PARA A INSTITUIÇÃO.

POR QUE A MÍDIA E OS POLÍTICOS DO OESTE DO PARÁ ESTÃO OMISSOS EM RELAÇÃO A ESSE FAMIGERADO NOVO FUSO HORÁRIO, DIFERENTEMENTE DA MÍDIA E DOS POLÍTICOS DO ACRE E DO SUL DO AMAZONAS QUE LUTARAM E CONSEGUIRAM, JUNTO À PRESIDENTA DILMA, A VOLTA AO ANTIGO FUSO HORÁRIO NESSES ESTADOS?

SERIA POR CONTA DA INGERÊNCIA DA REDE GLOBO E QUE ESTARIA BANCANDO TUDO ISSO?
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N18657

ABAIXO-ASSINADO

À EXCELENTÍSSIMA SENHORA PRESIDENTA DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL,
DOUTORA DILMA VANA ROUSSEFF.

ASSUNTO: POVO CLAMA PELA VOLTA AO ANTIGO FUSO HORÁRIO NA REGIÃO OESTE DO ESTADO DO PARÁ.


OS CIDADÃOS ABAIXO-ASSINADOS, BRASILEIROS HONESTOS, TRABALHADORES(A), ESTUDANTES, APAE, MORADORES(A), RESIDENTES E DOMICILIADOS(A) NA REGIÃO OESTE DO ESTADO DO PARÁ, QUE ABRANGE DIVERSOS MUNICÍPIOS, COMO: SANTARÉM, ALENQUER, ÓBIDOS, ORIXIMINA/PORTO TROMBETAS, JURUTI, FARO, TERRA SANTA, MONTE ALEGRE, PRAINHA, ALTAMIRA, E AINDA, TODA A ÁREA RURAL DESSA REGIÃO, CLAMAM E SOLICITAM À VOSSA EXCELÊNCIA, PELA VOLTA DO ANTIGO FUSO HORÁRIO NESTA REGIÃO OESTE DO ESTADO DO PARÁ, QUE VIGOROU ENTRE OS ANOS DE 1913 A 2008, PELOS MOTIVOS ABAIXO:

1º - A MUDANÇA DO ANTIGO FUSO HORÁRIO, QUE VIGOROU NA REGIÃO DO ESTE DO ESTADO DO PARÁ ENTRE OS ANOS DE 1913 A 2008, FOI ALTERADO PARA ESTE NOVO E ATUAL FAMIGERADO FUSO HORÁRIO, NA CALADA DA NOITE, DE FORMA ANTIDEMOCRÁTICA, E, PORTANTO, COVARDE, SEM CONSULTA AO POVO DOS MUNICÍPIOS E ÁREA RURAIS ABRANGIDAS;

2º - NÃO SUPORTAMOS MAIS O AUMENTO SUBSTANCIAL DA VIOLÊNCIA NESTA REGIÃO OESTE DO PARÁ, CONSEQUÊNCIA DESSE FAMIGERADO NOVO E ATUAL FUSO HORÁRIO, RELATIVA A ESTUPROS E TENTATIVAS, ASSALTOS E TENTATIVAS, ASSASSINATOS E TENTATIVA, DEMISSÃO NO EMPREGO POR CHEGAR ATRASADO POR FALTA DE TRANSPORTE COLETIVO DE MADRUGADA, ALTO ÍNDICE DE EVASÃO DE ESTUDANTES NOS ENSINOS FUNDAMENTAL, MÉDIO E SUPERIOR ETC., ASSIM COM OS INTEGRANTE DA APAE, QUE ESTUDAM PELA PARTE DA MANHÃ, TUDO POR CONTA DESSE FAMIGERADO NOVO FUSO HORÁRIO, QUE FOI EMPURRADO GUELA ADENTRO DO POVO DA REGIÃO OESTE DO PARÁ, ISTO É, SEM CONSULTA, NUMA DEMONSTRAÇÃO CLARA DE QUE, AINDA HÁ PESSOAS QUE NÃO CONSEGUEM ENTERRAR OS SEUS MORTOS, SE REFERINDO AQUI À FORMA DITATORIAL E, CONSEQUENTEMENTE, FORA DO TEMPO, PRÁTICA DOS POLÍTICOS IRRESPONSÁVEIS, CORRUPTOS, LADRÕES DOS COFRES PÚBLICOS, FABRICANTES DE MENORES INFRATORES ETC., QUE AINDA AGEM POR ESTAS BANDAS E QUE VISAM SOMENTE AOS SEUS INTERESSES;

3º. COM ESTE FAMIGERADO NOVO FUSO HORÁRIO, NESTA REGIÃO OESTE DO ESTADO DO PARÁ, AS NOITES FICARAM MAIS CURTAS E OS DIAS MAIS LONGOS E QUE TRARÁ CONSEQUÊNCIAS GRAVES PARA O POVO DA REGIÃO NUM FUTURO PRÓXIMO, POIS O NOSSO RELÓGIO BIOLÓGICO NÃO CONSEGUE SE ACOSTUMAR.
VALE DIZER, COM ESTE FAMIGERADO NOVO FUSO HORÁRIO IMPLANTADO NA REGIÃO OESTE DO PARÁ, A NOÇÃO QUE TEMOS EM RELAÇÃO AO TEMPO É QUE: ÀS 6:00h (DA MANHÃ) TEM-SE A SENSAÇÃO DE QUE AINDA SÃO 3:00h (DA MADRUGADA). JÁ ÀS 19:00h (DA NOITE), A SENSAÇÃO É COMO SE FOSSE 15:00h (DA TARDE). NO INVERNO ISSO FICA AINDA MAIS COMPLICADO;

4º. PARA OS EMPRESÁRIOS, AUTÔNOMOS ETC., TANTO FAZ PERMACER O NOVO E ATUAL FUSO HORÁRIO OU VOLTAR AO ANTIGO, POIS ELES TÊM CARROS, MOTORISTAS, MORAM NO CENTRO DAS CIDADES, PRÓXIMOS AOS COLÉGIOS DOS SEUS FILHOS E ELES MESMOS FAZEM O SEU HORÁRIO EM RELAÇÃO AO SEU TRABALHO ETC.

AINDA, QUANTO AOS EMPRESÁRIOS/COMERCIANTES, OS QUE SÃO A FAVOR DA PERMANÊNCIA DO ATUAL FUSO HORÁRIO ESTÃO INCORRENDO NUM LEDO ENGANO, POIS AS SUAS LOJAS FICAM SEM CLIENTES ATÉ, APROXIMADAMENTE, 9:00h DA MANHÃ, E MAIS, FECHAM NA HORA DO PICO PARA ATENDER A LEGISLAÇÃO TRABALHISTA, EM REGRA ÀS 18:00h, QUANDO A SENSAÇÃO É DE QUE AINDA SÃO 15:00h (DA TARDE).

COM ISSO, ELES TÊM PREJUÍZOS, NO MÍNIMO, POR MANTER LÂMPADAS ACESAS, COMPUTADORES, AR CONDICIONADOS LIGADOS ETC.;

5º. JÁ OS CIDADÃOS COMUNS E MORTAIS, TRABALHADORES(A), EMPREGADOS(A) DOMÉSTICOS(A), ESTUDANTES ETC., QUE MORAM NAS PERIFERIAS DAS CIDADES ABRANGIDAS, E QUE, MUITAS VEZES TÊM QUE ANDAR POR HORAS PARA CHEGAR AO PONTO DO ÔNIBUS, A SITUAÇÃO É COMPLETAMENTE DIFERENTE, COMEÇANDO PELOS RISCOS À INTEGRIDADE FÍSICA E MORAL EM RAZÃO DA VIOLÊNCIA JÁ EXPOSTA NO ITEM 3º.

ASSIM, MUITOS CIDADÃOS DE BEM ESTÃO OPTANDO POR SAIREM DOS SEUS EMPREGOS, ASSIM COMO OS PAIS ESTÃO OPTANDO EM TIRAR SEUS FILHOS DAS ESCOLAS, DA APAE ETC.

POR FIM, DEVEMOS LEMBRAR QUE, O PAÍS COM A MAIOR DEMOCRACIA E ECONOMIA DO MUNDO, QUE MELHOR CUIDA DOS SEUS FILHOS EM RELAÇÃO À CIDADANIA, À SAÚDE PÚBLICA, À EDUCAÇÃO PÚBLICA, À SEGURANÇA PÚBLICA, AO SANEAMENTO BÁSICO ETC., OS EUA - ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, TÊM 9 (NOVE) FUSOS HORÁRIOS DESDE O SEU DESCOBRIMENTO E SEM NENHUM PROBLEMA PARA O DESENVOLVIMENTO DAQUELE PAÍS.

DE UMA COISA NÓS SABEMOS E TEMOS A CERTEZA: DE QUE VOSSA EXCELÊNCIA É SENSÍVEL AOS CLAMORES DO POVO. VALE DIZER, O POVO DO ESTADO DO ACRE E DO SUL DO ESTADO DO AMAZONAS LHE PEDIRAM E A SENHORA OS ATENDEU, QUANTO À VOLTA DO ANTIGO FUSO HORÁRIO NESSES ESTADOS EM BREVE E PELOS MESMOS MOTIVOS E RAZÕES EXPOSTAS NESTE ABAIXO-ASSINADO.

NA CERTEZA DE TERMOS NOSSO PLEITO ATENDIDO, ENCAMINHAMOS O PRESENTE DOCUMENTO EM FOLHAS, NUMERADAS E ASSINADAS POR CIDADÃOS INTERESSADOS NA VOLTA AO ANTIGO FUSO HORÁRIO NA REGIÃO OESTE DO ESTADO DO PARÁ, EM DUAS VIAS, A SEREM PROTOCOLADAS EM SEU GABINETE.

NOMEAMOS O SR. JORGE LUIZ GUIMARÃAES PEREIRA, COMO NOSSO REPRESENTANTE, CASO SEJAM NECESSÁRIAS MAIORES INFORMAÇÕES.

JORGE LUIZ GUIMARÃES PEREIRA
RG-0978097-1-SSP/AM

TELEFONE (93) 9192-9313 E (92) 8259-3405,
e-mail: novandi@globo.com

SANTARÉM-PARÁ, 14 DE FEVEREIRO DE 2012

(ABAIXO, LISTAR TODOS AS PESSOAS, COM NOME, DOCUMENTO E RUBRICA

Os signatários
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N18657

domingo, 12 de fevereiro de 2012

COMEÇARAM A APARECER OS MOTIVOS PELOS QUAIS O STF REPUDIOU A CF NO JULGAMENTO DO NEFASTO INCONSTITUCIONAL EXAME DA OAB.

COMEÇARAM A APARECER OS MOTIVOS PELOS QUAIS O STF REPUDIOU A CF NO JULGAMENTO DO NEFASTO INCONSTITUCIONAL EXAME DA OAB.

BACHARÉIS EM AÇÃO-LUTA POR JUSTIÇA mail@fimexameoab.ning.com para mim

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BACHARÉIS EM AÇÃO-LUTA POR JUSTIÇA

EXAME DA OAB É INCONSTITUCIONAL - Para que haja justiça, basta a justiça honesta
Uma mensagem a todos os membros de BACHARÉIS EM AÇÃO-LUTA POR JUSTIÇA
Começaram a aparecer os motivos pelos quais o STF repudiou a CF no julgamento do nefasto inconstitucional exame da OAB.

O direito constitucional dos Bacharéis em Direito foi objeto de tratados.
"Aqui em Brasília não existe a Constituição Federal, existe a vontade dos bandidos" (palavras de um motorista de taxi de Brasília)

Advogada liga Toffoli e Gilberto Carvalho a máfia do DF

Em oito horas de gravações em áudio e vídeo em poder do Ministério Público e da Polícia Federal, Christiane revelou que mantinha relações íntimas com políticos e figuras-chave da República. A advogada relatou que manteve um relacionamento com o hoje ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Toffoli, quando ele ocupava cargo de advogado-geral da União no governo Lula. Os encontros, segundo ela, ocorriam em um apartamento onde Durval armazenava caixas de dinheiro usado para comprar políticos – e onde ele eventualmente registrava imagens dessas (e de outras) transações.

Christiane afirma que em um dos encontros entregou a Toffoli gravações do acervo de Durval Barbosa. A amostra, que Durval queria fazer chegar ao governo do PT, era uma forma de demonstrar sua capacidade de deflagrar um escândalo capaz de varrer a oposição em Brasília nas eleições de 2010. Ela também teria voado a bordo de um jato oficial do governo, por cortesia do atual ministro do STF, que na época era chefe da Advocacia Geral da União (AGU).

Nas gravações, Christiane relatou ainda que tem uma amizade íntima com Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República. Segundo o procurador que tomou um dos depoimentos de Christiane, o material que ele coletou foi enviado à Polícia Federal para ser anexado aos autos da Operação Caixa de Pandora. Um segundo depoimento foi tomado pela própria PF. Mas nenhuma das revelações da advogada faz parte oficial dos autos da investigação.

FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/advogada-infiltrada-pela-mafia-no-governo-faz-revelacoes-explosivas

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