O fim a que se propõe este blog é conscientizar os advogados diplomados de que o Exame de Ordem da Máfia/OAB é INCONSTITUCIONAL. Somos guiados pelo nosso Adorado Pai Jeová Deus e pelo seu Amado Filho, Rei e nosso Salvador Jesus Cristo, os quais temos nos nossos corações, embora não estejamos vinculados a nenhuma religião. Agradecimentos do Blog Máfia/OAB.
sábado, 31 de dezembro de 2011
PROJETO PREVÊ INTERDIÇÃO DE AGENTE PÚBLICO QUE COMETER CONSTRANGIMENTO ILEGAL - OS FUNCIONÁRIOS PÚBL. METIDOS A deus, IMBECIS/OTÁRIOS QUE SE CUIDEM
PROJETO PREVÊ INTERDIÇÃO DE AGENTE PÚBLICO QUE COMETER CONSTRANGIMENTO ILEGAL -
Luiz Couto: projeto contribuirá para diminuir o poder de organizações criminosas.
Tramita na Câmara projeto que modifica o Código Penal a fim de estabelecer penas específicas de interdição temporária de direitos destinadas ao agente público que praticar crimes de constrangimento ilegal, ameaça, sequestro e cárcere privado. O projeto de lei (PL 2234/11), do deputado Luiz Couto (PT-PB), determina o acréscimo dos artigos 146, 147 e 148 ao texto do Código Penal.
Aplicada cumulativamente às demais, a pena de interdição temporária abrange a proibição de exercício de cargo, emprego ou função pública de livre nomeação, pelo prazo de até cinco anos.
Segundo Luiz Couto, trata-se de importante medida penal que contribuirá para diminuir o poder de pessoas e organizações criminosas que buscam, por vezes, se infiltrar no aparelho estatal para facilitar a prática delituosa ou obter outro proveito em razão do exercício de cargo, emprego ou função públicos das citadas naturezas.
Sujeito à apreciação do Plenário, o projeto será apreciado apenas pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, inclusive em seu mérito.
Íntegra da proposta: PL-2234/2011
Autor: Agência Câmara
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91614/codigo-penal-decreto-lei-2848-40
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
ABAIXO-ASSINADO-A EXEMPLO DO POVO DO ACRE/AM, POVO CLAMA PELA VOLTA AO ANTIGO FUSO HORÁRIO NA REGIÃO OESTE DO ESTADO DO PARÁ.
ASSUNTO: POVO CLAMA PELA VOLTA AO ANTIGO FUSO HORÁRIO NA REGIÃO OESTE DO ESTADO DO PARÁ.
À EXCELENTÍSSIMA SENHORA PRESIDENTA DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL,
DOUTORA DILMA VANA ROUSSEFF.
OS CIDADÃOS ABAIXO-ASSINADOS, BRASILEIROS HONESTOS, TRABALHADORES(A), ESTUDANTES, MORADORES(A), RESIDENTES E DOMICILIADOS(A) NA REGIÃO OESTE DO ESTADO DO PARÁ, QUE ABRANGE DIVERSOS MUNICÍPIOS, COMO: SANTARÉM, ALENQUER, ÓBIDOS, ORIXIMINA/PORTO TROMBETAS, JURUTI, FARO, TERRA SANTA, MONTE ALEGRE, PRAINHA, ALTAMIRA, E AINDA, TODA A ÁREA RURAL DESSA REGIÃO, CLAMAM E SOLICITAM À VOSSA EXCELÊNCIA, PELA VOLTA DO ANTIGO FUSO HORÁRIO NESTA REGIÃO OESTE DO ESTADO DO PARÁ, QUE VIGOROU ENTRE OS ANOS DE 1913 A 2008, PELOS MOTIVOS ABAIXO:
1º - A MUDANÇA DO ANTIGO FUSO HORÁRIO, QUE VIGOROU NA REGIÃO DO ESTE DO ESTADO DO PARÁ ENTRE OS ANOS DE 1913 A 2008, FOI ALTERADO PARA ESTE NOVO E ATUAL FAMIGERADO FUSO HORÁRIO, NA CALADA DA NOITE, DE FORMA ANTIDEMOCRÁTICA, E PORTANTO, COVARDE, SEM CONSULTA AO POVO DOS MUNICÍPIOS E ÁREA RURAIS ABRANGIDAS;
2º - NÃO SUPORTAMOS MAIS O AUMENTO SUBSTANCIAL DA VIOLÊNCIA NESTA REGIÃO OESTE DO PARÁ, CONSEQUÊNCIA DESSE FAMIGERADO NOVO E ATUAL FUSO HORÁRIO, RELATIVA A ESTUPROS E TENTATIVAS, ASSALTOS E TENTATIVAS, ASSASSINATOS E TENTATIVA, DEMISSÃO NO EMPREGO POR CHEGAR ATRASADO POR FALTA DE TRANSPORTE COLETIVO DE MADRUGADA, EVASÃO DE ESTUDANTES NOS ENSINOS FUNDAMENTAL, MÉDIO E SUPERIOR ETC., TUDO POR CONTA DESSE FAMIGERADO NOVO FUSO HORÁRIO, QUE FOI EMPURRADO GUELA ADENTRO DO POVO DA REGIÃO OESTE DO PARÁ, ISTO É, SEM CONSULTA, NUMA DEMONSTRAÇÃO CLARA DE QUE, AINDA HÁ PESSOAS QUE NÃO CONSEGUEM ENTERRAR OS SEUS MORTOS, SE REFERINDO AQUI À FORMA DITATORIAL E, CONSEQUENTEMENTE, FORA DO TEMPO, PRÁTICA DOS POLÍTICOS IRRESPONSÁVEIS, CORRUPTOS, LADRÕES DOS COFRES PÚBLICOS, FABRICANTES DE MENORES INFRATORES ETC., QUE AINDA AGEM POR ESTAS BANDAS E QUE VISAM SOMENTE AOS SEUS INTERESSES.
3º. COM ESTE FAMIGERADO NOVO FUSO HORÁRIO, NESTA REGIÃO OESTE DO ESTADO DO PARÁ, AS NOITES FICARAM MAIS CURTAS E OS DIAS MAIS LONGOS E QUE TRARÁ CONSEQUÊNCIAS GRAVES PARA O POVO DA REGIÃO NUM FUTURO PRÓXIMO, POIS O NOSSO RELÓGIO BIOLÓGICO NÃO CONSEGUE SE ACOSTUMAR.
VALE DIZER, COM ESTE FAMIGERADO NOVO FUSO HORÁRIO IMPLANTADO NA REGIÃO OESTE DO PARÁ, A NOÇÃO QUE TEMOS EM RELAÇÃO AO TEMPO É QUE: ÀS 6:00h (DA MANHÃ) TEM-SE A SENSAÇÃO DE QUE AINDA SÃO 3:00h (DA MADRUGADA). JÁ ÀS 19:00h (DA NOITE), A SENSAÇÃO É COMO SE FOSSE 15:00h (DA TARDE). NO INVERNO ISSO FICA AINDA MAIS COMPLICADO.
4º. PARA OS EMPRESÁRIOS, AUTÔNOMOS ETC., TANTO FAZ PERMACER O NOVO E ATUAL FUSO HORÁRIO OU VOLTAR AO ANTIGO, POIS ELES TÊM CARROS, MOTORISTAS, MORAM NO CENTRO DAS CIDADES, PRÓXIMOS AOS COLÉGIOS DOS SEUS FILHOS E ELES MESMOS FAZEM O SEU HORÁRIO EM RELAÇÃO AO SEU TRABALHO ETC.
AINDA, QUANTO AOS EMPRESÁRIOS/COMERCIANTES, OS QUE SÃO A FAVOR DA PERMANÊNCIA DO ATUAL FUSO HORÁRIO ESTÃO INCORRENDO NUM LEDO ENGANO, POIS AS SUAS LOJAS FICAM SEM CLIENTES ATÉ, APROXIMADAMENTE, 9:00h DA MANHÃ, E MAS, FECHAM NA HORA DO PICO CONFORME LEGISLAÇÃO TRABALHISTA, EM REGRA ÀS 18:00h, QUANDO A SENSAÇÃO É DE QUE AINDA SÃO 15:00h (DA TARDE).
COM ISSO, ELES TÊM PREJUÍZOS, NO MÍNIMO, POR MANTER LÂMPADAS ACESAS, COMPUTADORES, AR CONDICIONADOS LIGADOS ETC.
5º. JÁ OS DIDADÃOS COMUNS E MORTAIS, TRABALHADORES(A), EMPREGADOS(A) DOMÉSTICOS(A), ESTUDANTES ETC., QUE MORAM NAS PERIFERIAS DAS CIDADES ABRANGIDAS, E QUE, MUITAS VEZES TÊM QUE ANDAR POR HORAS PARA CHEGAR AO PONTO DO ÔNIBUS, A SITUAÇÃO É COMPLETAMENTE DIFERENTE, COMEÇANDO PELOS RISCOS À INTEGRIDADE FÍSICA E MORAL EM RAZÃO DA VIOLÊNCIA JÁ EXPOSTA NO ITEM 3º.
ASSIM, MUITOS CIDADÃOS DE BEM ESTÃO OPTANDO POR SAIREM DOS SEUS EMPREGOS, ASSIM COMO OS PAIS ESTÃO OPTANDO EM TIRAR SEUS FILHOS DAS ESCOLAS ETC.
POR FIM, DEVEMOS LEMBRAR QUE, O PAÍS COM A MAIOR DEMOCRACIA E ECONOMIA DO MUNDO, QUE MELHOR CUIDA DOS SEUS FILHOS EM RELAÇÃO À CIDADANIA, À SAÚDE PÚBLICA, À EDUCAÇÃO PÚBLICA, À SEGURANÇA PÚBLICA, AO SANEAMENTO BÁSICO ETC., OS EUA - ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, TÊM 9 (NOVE) FUSOS HORÁRIOS DESDE O SEU DESCOBRIMENTO E SEM NENHUM PROBLEMA PARA O DESENVOLVIMENTO DAQUELE PAÍS.
NA CERTEZA DE TERMOS NOSSO PLEITO ATENDIDO, ENCAMINHAMOS O PRESENTE DOCUMENTO EM XXX FOLHAS, NUMERADAS E ASSINADAS POR CIDADÃOS INTERESSADOS NA VOLTA AO ANTIGO FUSO HORÁRIO NA REGIÃO OESTE DO ESTADO DO PARÁ, EM DUAS VIAS, A SEREM PROTOCOLADAS EM SEU GABINETE.
DE UMA COISA NÓS SABEMOS E TEMOS A CERTEZA: DE QUE VOSSA EXCELÊNCIA É SENSÍVEL AOS CLAMORES DO POVO. VALE DIZER, O POVO DO ACRE E DO SUL DO AMAZONAS LHE PEDIRAM E A SENHORA OS ATENDEU À VOLTA DO ANTIGO FUSO HORÁRIO DESSES ESTADOS A PARTIR DE JANEIRO/2012, PELOS MESMOS MOTIVOS E RAZÕES EXPOSTAS NESTE ABAIXO-ASSINADO.
NOMEAMOS O SR. JORGE LUIZ GUIMARÃAES PEREIRA, TELEFONE (93) 9192-9313 E (93) 3063-2855, COMO NOSSO REPRESENTANTE, CASO SEJAM NECESSÁRIAS MAIORES INFORMAÇÕES.
e-mail: novandi@globo.com
SANTARÉM-PARÁ, 27 DE DEZEMBRO DE 2011
(ABAIXO, LISTAR TODOS AS PESSOAS, COM NOME, DOCUMENTO E RUBRICA
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
CURSINHOS-MÁFIA/OAB-LIVRARIAS, LUCRAM CERCA DE R$ 500MI/ANO EM CIMA DE JOVENS ADVOGADOS (BACHARÉIS EM DIREITO), ILUDIDOS/ALIENADOS.
E O PRESIDENTE DA MÁFIA/OAB NACIONAL, OFHIR CAVALCANTE, QUE DEU UM GOLPE DE APROXIMADAMENTE, R$ 1,5 MILHÕES NOS COFRES PÚBLICOS DO ESTADO DO PARÁ, PERCEBENDO SALÁRIOS ALTÍSSIMOS COMO FUNCIONÁRIO FANTASMA, AMPLAMENTE DIVULGADO NA MÍDIA, MAS QUE NÃO LHE FOI APLICADA NENHUMA SANÇÃO?
E AINDA, A QUESTÃO DA MÁFIA/OAB DO ESTADO DO PARÁ, ONDE O PRESIDENTE, VICE-PRESIDENTE, CONSELHEIROS, TODOS MERGULHADOS NUM MAR DE LAMA, CORRUPÇÃO, FRAUDES, FALSIFICAÇÃO DE ASSINATURAS ETC., AMPLAMENTE DIVULGADO NA MÍDIA, MAS QUE NÃO FOI APLICADA NENHUMA SANÇÃO AOS ENVOLVIDOS?
E OS MILHÕES EM REAIS QUE OS 40 ADVOGADOS INSCRITOS NA MÁFIA/OAB E MAIS 80 QUE ESTÃO SENDO PROCURADOS PELA POLÍCIA FEDERAL POR FRAUDES E GOLPES EM MILHARES DE PROCESSOS NO RJ, NOS COFRES PÚBLICOS – INSS?
E AS FRAUDES, CORRUPÇÕES, MARACUTAIAS NÃO SÓ NESTE ÚLTIMO EXAME - V EXAME DA MÁFIA/OAB EM GOIAS - MAS EM TODOS OS EXAMES DA MÁFIA/OAB DURANTE A SUA EXISTÊNCIA, AMPLAMENTE DIVULGADO NA MÍDIA, MAS QUE NÃO FOI APLICADA NENHUMA SANÇÃO AOS ENVOLVIDOS?
E A MÉDIA/DIA DE 500 ADVOGADOS INSCRITOS NA MÁFIA/OAB QUE SÃO PRESOS POR DIA NO BRASIL OU PASSAM A RESPONDER PROCESSO POR ESTELIONATO?
ENFIM, SE EU FOSSE FALAR DE TODAS AS MARACUTAIS DA MÁFIA/OAB EM TODO O BRASIL, APOIADAS PELOS BANDIDOS DE TOGA DA ANAMATRA-AJUFE-AMB-STJ-STF-PRG ETC., AQUELES QUE, A EXEMPLO DA JUÍZA PATRÍCIA, AGORA QUEREM ASSASSINAR A DRª ELIANA CALMON DO CNJ, SEGUNDO MILHARES TWITTEIROS QUE ESTÃO INSINUANDO DIARIAMENTE NA WEB, O BLOG NÃO IRIA SUPORTAR TANTA INFORMAÇÃO.
BOM, POR TUDO ISSO, OS BANDIDOS DE TOGA DO STF, VOTARAM POR UNANIMIDADE, NO DIA 26/10/2011, PARA DIZER QUE A MÁQUINA DE FAZER E LAVAR DINHEIRO, O INCONSTITUCIONAL, FRAUDULENTO E FAMIGERADO EXAME DE ORDEM DA MÁFIA/OAB É CONSTITUCIONAL, POIS DÁ GARANTIA DE “ÉTICA PROFISSIONAL” À SOCIEDADE BRASILEIRA.
MAS EU TENHO A ESPERANÇA DE QUE UM DIA OS ADVOGADOS(A) BACHARÉIS EM DIREITO E DIPLOMADOS PELO MEC, COVARDES E FROUXOS, ABRIRÃO SEUS OLHOS E PERCEBERÃO QUE O MST, TEORICAMENTE, NÃO FOI ÀS FACULDADES, MAS CONHECE MUITO, MAIS DO QUE NÓS, OS SEUS DIREITOS PREVISTOS NA CF/88 QUE LECIONA: "TODO O PODER EMANA DO POVO...."
A SÍRIA, A LÍBIA, E OUTROS PAÍSES ÁRABES SABEM MUITO BEM DISSO E ESTÃO FAZENDO MUITO BEM SUAS LIÇÕES DE CASA.
UM DIA NÓS, ADVOGADOS(A) LEGÍTIMOS, BACHARÉIS EM DIREITO E DIPLOMADOS PELO MEC, COVARDES E FROUXOS, ACORDAREMOS A EXEMPLO DO POVO CORAJOSO E NÃO-COVARDES DESSES PAÍSES ÁRABES.
JORGE LUIZ GUIMARÃES PEREIRA
ADVOGADO LEGÍTIMO, BACHAREL EM DIREITO, DIPLOMADO PELO MEC
e-mail: novandi@globo.com
twitter: @novandi
FONE: (93) 9192-9313 e (93) 3063-2855
SANTARÉM - PARÁ
domingo, 25 de dezembro de 2011
Dª ELIANA CALMON, A EXEMPLO DA JUÍZA PATRÍCIA, CORRE PERIGO DIANTE DOS BANDIDOS DE TOGA DA ANAMATRA-AJUFE-AMB-STF-STJ?
Postado por MariaDirce Cordeiro em 23 dezembro 2011 às 12:40
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APJ - Há atualmente uma enorme pressão para que o STF reduza as competências do CNJ, proibindo-o de investigar e punir juízes acusados de corrupção e ineficiência antes que as corregedorias do tribunais de Justiça dos Estados façam este trabalho de apuração e julgamento. Por que há esta pressão e como a senhora se posiciona
Eliana - Já disse e está em todos os jornais. Acho que isto é o primeiro caminho para a impunidade da magistratura, que hoje está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga.
http://blogln.ning.com/profiles/blogs/bandidos-de-toga-foram-v-timas-calmon-de-sanctis-prot-genes?xg_source=activity
http://abraabocacidadao.blogspot.com/2011/09/bandidos-de-toga-entre...
Dª ELIANA CALMON, A EXEMPLO DA JUÍZA PATRÍCIA, CORRE PERIGO DIANTE DOS BANDIDOS DE TOGA DA ANAMATRA-AJUFE-AMB-STF-STJ?
SERIAM OS TAIS “BANDIDOS DE TOGA”?
22/dez/2011 . 10:43 | Autor: Seu Pimenta
Matéria publicada hoje na Folha de São Paulo revela uma guerra interna no Poder Judiciário. O foco é uma varredura determinada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na movimentação financeira de servidores e juízes, que atingiu 216.800 pessoas (só foram poupados os tribunais superiores). A investigação apontou movimentações suspeitas em 3.438 contas, inclusive de parentes.
Com base nesses números, a corregedora Eliana Calmon, do CNJ, determinou uma devassa em 22 tribunais, inclusive o da Bahia. A medida provocou a ira da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que acusa o conselho de ter quebrado ilegalmente os sigilos bancário e fiscal dos investigados.
A matéria (clique aqui para ler se for assinante da Folha ou do UOL) mostra que Eliana Calmon sabia exatamente o que dizia ao referir-se à existência de bandidos por trás da toga.
http://www.pimenta.blog.br/2011/12/22/serao-os-tais-bandidos-de-toga/
Eliana Calmon: corporativismo favorece bandidos de toga.
A corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Eliana Calmon, disse hoje (25) que há um "corporativismo ideológico perigosíssimo" nas corregedorias do Poder Judiciário que favorece a infiltração de "bandidos de toga". "O corporativismo é uma visão ideológica. Ideologicamente você parte para defender o Poder Judiciário, e você começa a não ver nada que está ao seu redor. Você não vê sequer a corrupção entrando nas portas da Justiça, porque você acha que, para defender o Judiciário, você tem que manter o magistrado imune às críticas da sociedade e da imprensa", afirmou a ministra, ao participar da 9ª Reunião Plenária Anual da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA), em Bento Gonçalves (RS). "À medida que nós continuamos com o corporativismo, nós estamos favorecendo que as pessoas venham se esconder nessa grande arrumação que fizemos: ''Aqui é muito bom, eu posso fazer e estou fora do alcance da lei''".
Na avaliação da ministra, o Poder Judiciário padece de uma ideologia de dois séculos de falta de transparência no País, em referência os primeiros tribunais portugueses. "Nada se esconde mais, um dos braços e instrumentos da corrupção é exatamente esse fechamento. Você combate a corrupção com transparência", afirmou. "É uma cegueira causada pela ideologia. Não veem que isso está se alastrando. Por isso eu falei dos bandidos de toga, porque é uma infiltração, uma cultura que tem sido deletéria no Poder Judiciário".
A ministra afirmou que essa é uma das razões pelas quais a atuação do CNJ vem sendo criticada por alguns magistrados e entidades de classe. "Num primeiro momento, houve uma grita em relação à atuação do CNJ. Essa onda passou, como se a intervenção estivesse sendo aceita, mas ela retorna em um momento em que nós começamos a fazer uma apuração disciplinar. Ondas que se repetem toda vez que o corporativismo, leia-se, ideologia, vem sendo atacado por algum órgão, mesmo que estatal", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,eliana-calmon-corporativismo-favorece-bandidos-de-toga,803308,0.htm
DEP. LIRA MAIA-SANTARÉM/PÁ, PREFEITA MARIA DO CARMO-SANTARÉM/PÁ, A SÍRIA E A LÍBIA ESTÃO DERRUBANDO SEUS DITADORES. POR AKI Ñ PODE SER DIFERENTE.
RD GLOBO, DEP. LIRA MAIA-SANTARÉM/PÁ, PREFEITA MARIA DO CARMO-SANTARÉM/PÁ, CONTRARIANDO O POVO, JUNTO COM MICHEL TEMER/SP, VETAM A VOLTA DO ANTIGO HORÁRIO NO OESTE-PÁ. DILMA RECUA NO ACRE E AMAZONAS, POIS OS POLÍTICOS DE LÁ SÃO SENSÍVEIS AOS ANSEIOS DO POVO. VAMOS LUTAR. VAMOS ÀS RUAS PROTESTAR. ELES TÊM CARROS P/ LEVAR SEUS FILHOS NAS ESCOLA DE MADRUGADA. POR ISSO, VAMOS À LUTA. A GENTE CONSEGUE. VAMOS TENTAR CONVENCER TODOS OS NOSSOS AMIGOS E PARENTES DO EQUÍVOCO QUE É ESTE FUSO HORÁRIO ATUAL NO OESTE DO PARÁ. MUITAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES MORAM NO ALTER DO CHÃO, MOJUÍ DOS CAMPOS, NAS COLÔNIAS E SÍTIOS ETC..., MAS QUE ESTUDAM EM SANTARÉM PELA MANHÃ, CORRENDO SÉRIOS RISCOS, POIS 6:00h DA MANHÃ, TEM-SE A SENSAÇÃO DE QUE SÃO 3:00h DA MADRUGADA E POR AÍ VAI. A VIOLÊNCIA EM SANTARÉM-PÁ AUMENTOU SUBSTANCIALMENTE: ESTUPROS, ASSALTOS, ASSASSINATOS ETC. NÃO ESQUEÇAM QUE QUEM FAZ A HORA É O POVO, QUEM FAZ ACONTECER É O POVO...ENTREM EM CONTATO COM A PRESIDENTA DILMA E SEUS CONTATOS POLÍTICOS. SE A PRESIDENTA RECUOU NO ACRE E NO AMAZONAS, ELA PODE RECUAR EM RELAÇÃO AO OESTE DO PARÁ. A SÍRIA E A LÍBIA ESTÃO DERRUBANDO SEUS DITADORES. POR AKI Ñ É DIFERENTE. É SÓ QUERERMOS.
UM ABRAÇO E VAMOS À LUTA. http://blogdaamazonia.blog.terra.com.br/2011/12/21/planalto-recua-em-relacao-ao-veto-a-mudanca-de-fuso-horario-no-acre-e-sul-do-amazonas/
sábado, 24 de dezembro de 2011
OS EUA TEM 9 FUSOS HORÁRIOS
OS EUA TEM 9 FUSOS HORÁRIOS. POR QUE O BRASIL QUE É UM PAÍS DE DIMENSÕES CONTINENTAIS TEM APENAS 3 FUSOS HORÁRIOS?
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
O POVO DO OESTE DO PARÁ CLAMA PELA VOLTA DO ANTIGO FUSO HORÁRIO. DEP. LIRA MAIA-SANTARÉM/PÁ, MARIA DO CARMO PREFEITA DE SANTARÉM-PÁ SÃO TRAÍRAS.
RD GLOBO, DEP. LIRA MAIA-SANTARÉM/PÁ, PREFEITA MARIA DO CARMO-SANTARÉM/PÁ, CONTRARIANDO O POVO, JUNTO COM MICHEL TEMER/SP, VETAM A VOLTA DO ANTIGO HORÁRIO NO OESTE-PÁ. DILMA RECUA NO ACRE E AMAZONAS, POIS OS POLÍTICOS DE LÁ SÃO SENSÍVEIS AOS ANSEIOS DO POVO. VAMOS LUTAR. VAMOS ÀS RUAS PROTESTAR. ELES TÊM CARROS P/ LEVAR SEUS FILHOS NAS ESCOLA DE MADRUGADA. POR ISSO, VAMOS À LUTA. A GENTE CONSEGUE. VAMOS TENTAR CONVENCER TODOS OS NOSSOS AMIGOS E PARENTES DO EQUÍVOCO QUE É ESTE FUSO HORÁRIO ATUAL NO OESTE DO PARÁ. MUITAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES MORAM NO ALTER DO CHÃO, MOJUÍ DOS CAMPOS, NAS COLÔNIAS E SÍTIOS ETC..., MAS QUE ESTUDAM EM SANTARÉM PELA MANHÃ, CORRENDO SÉRIOS RISCOS, POIS 6:00h DA MANHÃ, TEM-SE A SENSAÇÃO DE QUE SÃO 3:00h DA MADRUGADA E POR AÍ VAI. NO ATUAL FUSO HORÁRIO NO OESTE DO PARÁ, A VIOLÊNCIA EM SANTARÉM-PÁ AUMENTOU SUBSTANCIALMENTE: ESTUPROS, ASSALTOS, ASSASSINATOS ETC. NÃO ESQUEÇAM QUE QUEM FAZ A HORA É O POVO, QUEM FAZ ACONTECER É O POVO...ENTREM EM CONTATO COM A PRESIDENTA DILMA E SEUS CONTATOS POLÍTICOS. SE A PRESIDENTA RECUOU NO ACRE E NO AMAZONAS, ELA PODE RECUAR EM RELAÇÃO AO OESTE DO PARÁ. É SÓ NÓS QUERERMOS.
UM ABRAÇO E VAMOS À LUTA. http://blogdaamazonia.blog.terra.com.br/2011/12/21/planalto-recua-em-relacao-ao-veto-a-mudanca-de-fuso-horario-no-acre-e-sul-do-amazonas/
A VOLTA DO ANTIGO FUSO HORÁRIO NO OESTE DO PARÁ. DEP. LIRA MAIA-SANTARÉM/PÁ, MARIA DO CARMO PREFEITA DE SANTARÉM-PÁ SÃO TRAÍRAS DO POVO.
UM ABRAÇO E VAMOS À LUTA. http://blogdaamazonia.blog.terra.com.br/2011/12/21/planalto-recua-em-relacao-ao-veto-a-mudanca-de-fuso-horario-no-acre-e-sul-do-amazonas/
sábado, 17 de dezembro de 2011
DECISÃO DOS "MINISTROS" DO STF EM CHEQUE - QUE LAMBANÇA !
Advogada se mantém na Ordem em razão de fato consumado
Uma advogada do Paraná garantiu no STJ o direito de continuar inscrita nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em razão da teoria do fato consumado. Ela conseguiu o registro graças a uma decisão judicial que julgou ilegais os critérios de correção adotados na segunda fase do exame da Ordem. O STJ entendeu que a situação se consolidou no tempo, pois se passaram mais de seis anos da concessão do mandado de segurança.
A advogada ingressou com o pedido depois de negado o recurso administrativo interposto contra a decisão da banca examinadora. O juízo de primeira instância negou a segurança, ao argumento de que ao Poder Judiciário somente caberia analisar aspecto relativo à legalidade do processo e não questão de mérito das provas.
O Tribunal Regional Federal da 4º Região (TRF4) determinou a revisão da pontuação, com a conseqüente aprovação da candidata.
A OAB Seccional do Paraná pediu ao STJ para restabelecer a decisão de primeiro grau, reafirmando a limitação da competência do Poder Judiciário para avaliar questões de provas de concurso público. Para a entidade, o Judiciário deveria ater-se ao exame da legalidade das normas instituídas no edital e dos atos praticados na realização do concurso, sem entrar no mérito administrativo – o que incluiria a avaliação das respostas.
Segundo o ministro Napoleão Nunes Maia Filho, é necessário garantir o direito da candidata a continuar inscrita nos quadros da OAB em razão do fato consumado. A decisão em nada prejudicaria o Poder Público ou um particular.
“Mesmo que se recuse o reconhecimento de fato consumado em situação como esta, não há como negar que o préstimo da jurisdição produz efeitos consistentes, que somente devem ser desconstituídos se a sua manutenção lesar gravemente a parte desfavorecida ou a ordem jurídica”, afirmou.
Segundo o ministro, o antigo entendimento que vedava ao Poder Judiciário analisar o
mérito dos atos da administração e que gozava de tanto prestígio na doutrina não pode mais ser aceito como dogma ou axioma jurídico.
A apreciação da motivação dos atos é possível e necessária, segundo ele, para controlar desvios e abusos de poder. “Aceitar diferentemente seria incompatível com o estágio de desenvolvimento da ciência jurídica e o seu propósito de restabelecer o controle dos atos vinculados ou discricionários”.
http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5901534134799009488
KD OS BANDIDOS DE TOGA DO STF? Corrupção na OAB - Exame de Ordem ameaçado
Os advogados Jarbas Vasconcelos e Alberto Campos, respectivamente presidente e secretário-geral da seccional do Pará da OAB afastados pela OAB nacional, protocolam hoje representação contra Walter Agra, do Conselho Federal da Ordem.
Ele é assessor parlamentar do presidente do Senado, José Sarney e, como tal, não poderia ter assento na OAB. Se a representação for acatada, todos os exames da Ordem realizados sob a coordenação dele não terão validade.
http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=5901534134799009488&postID=4635137546220258447
STF: Um poder de costas para o país
Por Marco Antonio Villa (*)
A Justiça no Brasil vai mal, muito mal. Porém, de acordo com o relatório de atividades do Supremo Tribunal Federal de 2010, tudo vai muito bem. Nas 80 páginas — parte delas em branco — recheadas de fotografias (como uma revista de consultório médico), gráficos coloridos e frases vazias, o leitor fica com a impressão que o STF é um exemplo de eficiência, presteza e defesa da cidadania. Neste terreno de enganos, ficamos sabendo que um dos gabinetes (que tem milhares de processos parados, aguardando encaminhamento) recebeu “pela excelência dos serviços prestados” o certificado ISO 9001. E há até informações futebolísticas: o relatório informa que o ministro Marco Aurélio é flamenguista.
A leitura do documento é chocante. Descreve até uma diplomacia judiciária para justificar os passeios dos ministros à Europa e aos Estados Unidos. Ou, como prefere o relatório, as viagens possibilitaram “uma proveitosa troca de opiniões sobre o trabalho cotidiano.” Custosas, muito custosas, estas trocas de opiniões. Pena que a diplomacia judiciária não é exercida internamente. Pena. Basta citar o assassinato da juíza Patrícia Acioli, de São Gonçalo. Nenhum ministro do STF, muito menos o seu presidente, foi ao velório ou ao enterro. Sequer foi feita uma declaração formal em nome da instituição. Nada. Silêncio absoluto. Por quê? E a triste ironia: a juíza foi assassinada em 11 de agosto, data comemorativa do nascimento dos cursos jurídicos no Brasil. Mas, se o STF se omitiu sobre o cruel assassinato da juíza, o mesmo não o fez quando o assunto foi o aumento salarial do Judiciário. Seu presidente, Cézar Peluso, ocupou seu tempo nas últimas semanas defendendo — como um líder sindical de toga — o abusivo aumento salarial para o Judiciário Federal. Considera ético e moral coagir o Executivo a aumentar as despesas em R$ 8,3 bilhões. A proposta do aumento salarial é um escárnio. É um prêmio à paralisia do STF, onde processos chegam a permanecer décadas sem qualquer decisão. A lentidão decisória do Supremo não pode ser imputada à falta de funcionários.
De acordo com os dados disponibilizados, o tribunal tem 1.096 cargos efetivos e mais 578 cargos comissionados. Portanto, são 1.674 funcionários, isto somente para um tribunal com 11 juízes. Mas, também de acordo com dados fornecidos pelo próprio STF, 1.148 postos de trabalho são terceirizados, perfazendo um total de 2.822 funcionários. Assim, o tribunal tem a incrível média de 256 funcionários por ministro. Ficam no ar várias perguntas: como abrigar os quase 3 mil funcionários no prédio-sede e nos anexos? Cabe todo mundo? Ou será preciso aumentar os salários com algum adicional de insalubridade? Causa estupor o número de seguranças entre os funcionários terceirizados. São 435! O leitor não se enganou: são 435. Nem na Casa Branca tem tanto segurança. Será que o STF está sendo ameaçado e não sabemos? Parte destes abuso é que não falta naquela Corte. Só de assistência médica e odontológica o tribunal gastou em 2010, R$ 16 milhões. O orçamento total do STF foi de R$ 518 milhões, dos quais R$ 315 milhões somente para o pagamento de salários.
Falando em relatório, chama a atenção o número de fotografias onde está presente Cézar Peluso. No momento da leitura recordei o comentário de Nélson Rodrigues sobre Pedro Bloch. O motivo foi uma entrevista para a revista “Manchete”. O maior teatrólogo brasileiro ironizou o colega: “Ninguém ama tanto Pedro Bloch como o próprio Pedro Bloch.” Peluso é o Bloch da vez. Deve gostar muito de si mesmo. São 12 fotos, parte delas de página inteira. Os outros ministros aparecem em uma ou duas fotos. Ele, não. Reservou para si uma dúzia de fotos, a última cercado por crianças. A egolatria chega ao ponto de, ao apresentar a página do STF na intranet, também ter reproduzida uma foto sua acompanhada de uma frase (irônica?) destacando que o “a experiência do Judiciário brasileiro tem importância mundial”. No relatório já citado, o ministro Peluso escreveu algumas linhas, logo na introdução, explicando a importância das atividades do tribunal. E concluiu, numa linguagem confusa, que “a sociedade confia na Corte Suprema de seu País. Fazer melhor, a cada dia, ainda que em pequenos mas significativos passos, é nossa responsabilidade, nosso dever e nosso empenho permanente”. Se Bussunda estivesse vivo poderia retrucar com aquele bordão inesquecível: “Fala sério, ministro!”
As mazelas do STF têm raízes na crise das instituições da jovem democracia brasileira. Se os três Poderes da República têm sérios problemas de funcionamento, é inegável que o Judiciário é o pior deles. E deveria ser o mais importante. Ninguém entende o seu funcionamento. É lento e caro. Seus membros buscam privilégios, e não a austeridade. Confundem independência entre os poderes com autonomia para fazer o que bem entendem. Estão de costas para o país. No fundo, desprezam as insistentes cobranças por justiça. Consideram uma intromissão.
(*) MARCO ANTONIO VILLA é historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos (SP).
http://mnbdrj.ning.com/
KD OS BANDIDOS DE TOGA DO STF? MPF denuncia grupo acusado de fraudar Exame da OAB
Carteira da ordem
MPF denuncia grupo acusado de fraudar Exame da OAB
O Ministério Público Federal denunciou, nesta sexta-feira (16/12), um grupo de 101 pessoas acusadas de tentar burlar o exame da Ordem dos Advogados do Brasil. De acordo com a denúncia, alguns candidatos chegaram a pagar R$ 15 mil, e a mentora das fraudes tinha acesso irrestrito a todas as etapas do processo seletivo. Dezoito peças acusatórias foram apresentadas.
Os fatos aconteceram em 2006, mas somente agora o MPF em Goiás apresentou as denúncias. “O lapso temporal até a nossa manifestação se deve ao trabalho incompleto realizado pela Polícia Federal nesse caso. Após deflagrarem a operação, todo material apreendido não havia passado por perícia, nem analisado ou sido cruzado com as escutas telefônicas. Tivemos que batalhar para conseguir que fizessem isso, até que no ano passado entregaram para gente o inquérito. Percebemos, porém, que faltavam algumas etapas. Daí, para não perder mais tempo, resolvemos encampar o trabalho de cruzamento de informações e transcrição dos áudios, algo que deveria ter sido feito pela PF”, declara o procurador da República Helio Telho, responsável pelo caso.
Na época, como noticiou a Consultor Jurídico, onze pessoas foram detidas durante a Operação Passando a Limpo e 26 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Agora, o MPF-GO Goiás entregou à Justiça 18 peças acusatórias, relacionando 101 pessoas.
A então secretária da Comissão de Estágio e Exame de Ordem Maria do Rosário Silva foi acusada pelo Ministério Público Federal, entre outros crimes, por associar-se a outras sete pessoas, em quadrilha, de modo estruturado, permanente e estável; por vender aprovações em processos seletivos; por receber por mais de 100 vezes vantagens econômicas indevidas e por quebra de sigilo funcional em mais de 40 situações, repassando informações sobre o exame. Ainda segundo o MPF, ela suprimiu documentos verdadeiros e apresentou documentos falsos ou alterados para facilitar a aprovação fraudulenta.
Segundo o procurador responsável pela denúncia, “todo o processo seletivo tramitava pelas mãos de Maria do Rosário da Silva, o que lhe conferiu acesso à totalidade das informações sigilosas e ampla oportunidade de realizar, com segurança e êxito, manipulações fraudulentas para beneficiar quem se dispusesse a 'pagar para passar'”. Ela é acusada de suprimir os cartões de respostas originais dos candidatos beneficiários, substituindo-os por outros, falsos, por ela preenchidos com respostas certas, por exemplo.
Arquivamento
Dentre as onze pessoas presas na época em que foi deflagrada a operação, o MPF pediu arquivamento por não haver “justa causa para a ação penal e nem outras diligências que possam desvendar os supostos crimes” de quatro pessoas: Osmira Soares de Azevedo (funcionária da OAB-GO), Eládio Augusto Amorim Mesquita (na época, presidente da Comissão de Estágio de Ordem da OAB-GO), Pedro Paula Guerra de Medeiros (vice-presidente da Comissão, na época) e João Bezerra Cavalcante (na época, tesoureiro da OAB-GO).
As apurações, segundo o MPF, foram desmembradas em diversos cadernos investigatórios, instaurados em razão da existência de dezenas de candidatos beneficiados, que foram agrupados por intermediários, com vistas à propositura de várias denúncias distintas. Com informações da Assessoria de Comunicação do MPF-GO.
Revista Consultor Jurídico, 16 de dezembro de 2011
http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5901534134799009488
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
PF indicia advogados presos com traficante Nem no Rio
Nem já se encontra em presídio federal em Mato Grosso do Sul
com R7 | 20/11/2011 às 12h54
Traficante Nem embarcou sob forte esquema de segurança
A Polícia Federal indiciou na sexta-feira (18) dois advogados presos com o traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, conhecido como Nem, e apontado como chefe do tráfico na favela da Rocinha, pelos crimes de corrupção ativa e favorecimento pessoal.
Em depoimento na PF, Luiz Carlos Azenha e Demóstenes Armando Dantas Cruz alegaram que estavam conduzindo Nem na mala do carro em que estavam para que o traficante se entregasse no Distrito de Polícia da Gávea, no Rio. ...
OS BANDIDOS DE TOGA DO STF DISSERAM PARA O BRASIL QUE O EXAME DE ORDEM É GARANTIA DE ÉTICA PROFISSIONAL - Advogados presos.
Advogados presos
O Tribunal de Justiça do Rio estima que, em um ano, pode ter chegado a 3 mil o número de processos movidos pela quadrilha de advogados que fraudava indenizações por danos morais contra lojas e empresas utilizando nomes de pessoas incluídas no Serviço de Proteção ao Crédito.
O grupo usava o banco de dados do SPC para levantar dados de devedores. Depois, entrava com ações na Justiça contra lojas e empresas, sem o conhecimento das vítimas, e embolsava as indenizações. Conforme a Rádio Globo noticiou com exclusividade na última sexta-feira, cerca de 40 advogados estão envolvidos.
A Polícia Civil do Rio prendeu duas advogadas e outros dois estão foragidos. O grupo foi identificado pelo Tribunal de Justiça por causa do grande volume de processos. O faturamento da quadrilha pode chegar a R$ 10 milhões.
Quadrilha fraudava ações contra lojas
E EU ACREDITEI NOS BANDIDOS DE TOGA DO STF!! Fraudes de advogados presos no RJ chegariam a R$ 10 milhões.
Fraudes de advogados presos no RJ chegariam a R$ 10 mi
19 de novembro de 2011 • 20h34
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, neste sábado, dois advogados acusados de fraudar ações para ficar com as indenizações, segundo a rádio CBN. A operação "Em Causa Própria" apurou que a quadrilha usava nomes de devedores no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e abriam processos contra lojas e empresas - para entrar com as ações, eles obtinham dados das vítimas em cadastros de programas do governo e forjavam procurações. Os policiais cumpriram quatro mandatos de prisão e sete de busca e apreensão em diferentes locais na Zona Oeste carioca.
Os computadores e documentos recolhidos estão na Delegacia da Praça Mauá, na região central da capital fluminense, e serão encaminhados para perícia. Segundo o delegado responsável, Audrei Genuíno, a quadrilha agia há entre um e dois anos, cobrando indenizações de R$ 5 mil a R$ 25 mil. O lucro obtido pode ter chegado a R$ 10 milhões, mas o número de vítimas ainda não foi estimado. De acordo com o delegado, além da quadrilha haveria advogados agindo "de forma isolada, mas com a mesma prática". O Tribunal de Justiça do Rio, que trabalha em conjunto na operação, teria estimado cerca de 40 profissionais do Direito envolvidos no esquema. Acusados dos crimes de estelionato, apropriação indébita e formação de quadrilha, os presos podem pegar até 20 anos de cadeira cada um.
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5478813-EI5030,00-Fraudes+de+advogados+presos+no+RJ+chegariam+a+R+mi.html
O QUE OS BANDIDOS DE TOGA DO STF NÃO CONSEGUEM VER - CORPORATIVISMO - COLUNISTA AFIRMA QUE EXAME DA OAB PODEM PERDER VALIDADE.
COLUNISTA AFIRMA QUE EXAME DA OAB PODEM PERDER VALIDADE
09/12/11 - 17:35
Por: Redação
Os advogados Jarbas Vasconcelos e Alberto Campos, respectivamente presidente e secretário-geral da seccional do Pará da OAB afastados pela entidade nacional, protocolam nesta sexta-feira (09) uma representação contra Walter Agra, do Conselho Federal da Ordem. De acordo com a coluna Poder On-Line, do Ig, Agra é assessor parlamentar do presidente do Senado, José Sarney e, como tal, não poderia ter assento na OAB. Se a representação for acatada, todos os exames da Ordem realizados sob a coordenação dele não terão validade.
OS BANDIDOS DE TOGA DO STF CONSEGUE VER -Mochi solicita esclarecimentos em relação a exame da OAB
Quarta, 14 de Dezembro de 2011 - 07:29
Fonte: Da redação
Foto: Arquivo
O deputado estadual Junior Mochi enviou requerimento à FGV Projetos e OAB-MS solicitando esclarecimentos a respeito da 2ª Fase da Prova da Ordem dos Advogados do Brasil, que aconteceu no dia 4 de dezembro de 2011. Solicitações encaminhadas por Bacharéis em Direito, motivaram o Deputado a apresentar o requerimento direcionado especialmente às peças processuais de Direito Penal e de Direito Constitucional que apresentaram erro, segundo os estudantes.
Conforme justificativa, os candidatos que optaram por essas especialidades foram surpreendidos durante o exame ao serem comunicados de um erro no enunciado de Direito Penal e de uma questão discursiva de Direito Constitucional que influenciou em todo o desenvolvimento das peças, prejudicando o desempenho na avaliação. Os estudantes apontam ainda que perderam tempo significativo para a realização do exame pelo fato dos erros serem apontados durante a prova, e que foram muito superiores aos 30 minutos acrescidos ao tempo total do exame em decorrência das falhas.
“Apresentei o requerimento afim de que providências sejam tomadas para minimizar os prejuízos causados aos estudantes, preservando o esforço que os Bacharéis em Direito empenham para esses exames”, justificou o parlamentar.
PORTA ABERTA - CANDIDATA REPROVADA NO EXAME DE ORDEM/OAB CONSEGUE MANTER-SE NA PROFISSÃO.
Extraído de: Espaço Vital - 13 de Dezembro de 2011
Candidata reprovada no Exame de Ordem consegue manter-se na profissão
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Advogada consegue manter
registro na Ordem graças a...
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Caso oriundo do Paraná teve vitória da bacharel no TRF-4. O STJ chegou a dar provimento ao recurso especial da OAB paranaense. Mas, afinal, optou por reconhecer o "fato consumado" e legitimar a inscrição da advogada. "fato consumado"
A advogada Roberta Carvalho de Rosis, do Paraná garantiu no STJ o direito de continuar inscrita nos quadros da OAB em razão da teoria do fato consumado. Ela conseguiu o registro graças a uma decisão judicial do TRF-4 que julgou ilegais os critérios de correção adotados na segunda fase do Exame de Ordem. O STJ entendeu que a situação se consolidou no tempo, pois se passaram mais de seis anos da concessão do mandado de segurança.
A advogada ingressou com o pedido depois de negado o recurso administrativo interposto contra a decisão da banca examinadora. O juízo de primeira instância negou a segurança, ao argumento de que "ao Poder Judiciário somente cabe analisar aspecto relativo à legalidade do processo e não questão de mérito das provas".
Em agravo de instrumento, o desembargador federal Luiz Carlos de Castro Lugon proferiu decisão "para considerar a recorrente aprovada na prova prática profissional, determinando à OAB/PR que dê, na esfera de sua competência, a tramitação adequada ao Exame de Ordem realizado pela agravante em agosto de 2004 como requisito para a inscrição, já com a pontuação revisada".
No julgamento da apelação, por maioria, o TRF-4 também reformou a sentença de mérito. Houve recurso da OAB, que só subiu ao STJ cerca de dois anos depois.
A OAB Seccional do Paraná pediu ao STJ para restabelecer a decisão de primeiro grau, reafirmando a limitação da competência do Poder Judiciário para avaliar questões de provas de concurso público.
Em decisão monocrática, o ministro Napoleão Nunes Maia Filho chegou a dar provimento ao recurso da OAB-PR, afastando a advigada dos quadros da Ordem. Mas Maia Filho voltou atrás, ao dar provimento ao agravo regimental interposto pela advogada.
Mesmo que se recuse o reconhecimento de fato consumado em situação como esta, não há como negar que o préstimo da jurisdição produz efeitos consistentes, que somente devem ser desconstituídos se a sua manutenção lesar gravemente a parte desfavorecida ou a ordem jurídica, afirmou o relator, na segunda decisão.
O advogado Cesar Augusto Guimarães Pereira atua em nome de sua colega Roberta. (REsp nº 1213843).
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
FIM DO LUCRO - MPF pede fim da taxa de inscrição no Exame de Ordem
Notícias
30novembro2011
FIM DO LUCRO
MPF pede fim da taxa de inscrição no Exame de Ordem
MPF/MG pede fim da taxa de inscrição no Exame de Ordem. Segundo procurador,+ de 55% da taxa da inscrição fica com OAB
Juca Pimentel, chefe de gabinete do governo municipal - SANTARÉM-PARÁ - chama para o povo região de Mojuí dos Campos de “BANDO DE CORNOS.”
Juca Pimentel, chefe de gabinete do governo municipal - SANTARÉM-PARÁ - chama para o povo região de Mojuí dos Campos de “BANDO DE CORNOS.”
“BANDO DE CORNOS.”
O chefe de gabinete do governo municipal, Juca Pimentel, admitiu diante das câmeras, que perdeu a compostura, de homem público que é, ao hostilizar os agricultores da região de Mojuí dos Campos, que interditaram a BR 163, para reivindicar mais ação do Município e do Estado, na recuperação dos ramais e da rodovia Santarém/Jaboti. O agricultor que fez a denúncia à imprensa, disse que Juca se referiu a eles como “um bando de cornos”, e ainda garantiu que não faltam testemunhas para confirmar a “vociferação”, do representante da Prefeitura. Meu caro Juca, quem te conheceu num passado não muito distante quando eras presidente da FAMCOS, não imagina nem de longe que essas doces palavras saíram da sua boca. Lembra Juca, que você investido de presidente na época da maior entidade que representava os movimentos sociais, exigia respeito dos representantes do governo municipal? É Juca, poder muda mesmo as pessoas. Sua postura é uma verdadeira inversão de quem veio das bases. O poder é cruel para quem não sabe exercê-lo.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Artigos
22agosto2011
PODER ABSOLUTO
Ordem dos Advogados precisa de órgão regulador
Passou a ser constrangedor aos bacharéis em direito ter, de certa forma, que adivinhar o que pretende a Ordem dos Advogados do Brasil. Deveria ser igualmente constrangedor para as faculdades de direito na medida em que, de certa forma, 95% estão despreparadas para ministrar “direito” a seus alunos.... http://www.conjur.com.br/2011-ago-22/ordem-advogados-brasil-orgao-regule
domingo, 18 de setembro de 2011
@STF_oficial PRESIDENTE da OAB/PA acusados de fraudar Documento Público
Advogados Jarbas Vasconcelos, Robério D’Oliveira, Albano Martins Júnior e Alberto Campos principais acusados na fraude
Advogados Jarbas Vasconcelos e Robério D’Oliveira, principais acusados
Ao final da tarde de ontem, uma reunião foi feita para dar fim a mais um impasse envolvendo a OAB/PA – Secção de Altamira e Membros da OAB/PA em Belém, na capital. Segundo informações repassadas à nossa equipe de reportagem, a Subsecção da OAB em Altamira há tempos vinha pleiteando a venda de um imóvel de sua propriedade com objetivo de adquirir um outro de menor proporção, para construção de sua sede própria.
Fatos – Em visita ao município de Altamira, no dia 23 de maio de 2011, o presidente da Ordem no Pará, Dr. Jarbas Vasconcelos recebeu a 2ª Via do Título Definitivo de Propriedade do imóvel. Horas antes da cerimônia de entrega, reuniram-se a Diretoria desta Subseção com o presidente Jarbas Vasconcelos, ocasião em que trataram diversos assuntos, especialmente sobre a destinação do imóvel. Naquele ato, ficou evidentemente claro que, a partir da regularidade documental do imóvel outorgada à Subseção, que até então detinha apenas a posse, agora com a propriedade, maior valor seria agregado ao bem. É importante destacar que na mesma reunião, os diretores desta Subseção informaram ao Presidente da Seccional que a partir da autorização, iriam divulgar a venda, receber as propostas e submetê-las a apreciação de toda a classe, pois somente após o consenso, o bem seria alienado. Importante ressaltar que à UNANIMIDADE reprovou a venda, tanto pelo preço como pelos procedimentos adotados pela diretoria.
Advogados Albano Martins Júnior e Alberto Campos também são acusados na fraude
Vale lembrar, que o comprador do terreno, Robério D’Oliveira, Conselheiro nesta Seccional do Pará, é assessor jurídico do município de Altamira, o qual, juntamente com o Presidente Jarbas Vasconcelos, ao levarem a registro no CRI de Altamira, não se sabe como, o registraram em nome da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Pará.
Durante a reunião com os advogados e advogadas de Altamira, deliberou-se, à unanimidade, que esta Subseção oficiasse o Cartório de Registro de Imóveis, solicitando ao registrador que retificasse o erro e não transferisse o bem a terceiros, sendo que até a presente data não houve manifestação do oficial.
Em 07 de junho de 2011, o Conselho Seccional, em sessão extraordinária, autorizou a venda do imóvel. No dia 15 de junho, foi publicado no DOE, edital informando que no prazo de 05 dias a OAB/PA iria receber propostas para compra do terreno de Subseção de Altamira. Nenhum ofício, e-mail, mensagem, enfim, nada foi informado para a Subseção de Altamira, acerca da venda do imóvel. Porém, no dia 29 do mesmo mês e ano, o conselho aprova a venda para Robério D’Oliveira e a Diretoria da Seccional aprovou a venda do terreno, após a única proposta formulada por Robério D’Oliveira.
Consta do processo de venda um recibo de pagamento realizado no dia 22 de junho de 2011, firmado por Albano Henriques Martins Junior, Diretor-Tesoureiro da Seccional do Pará.
Em magistral tramóia, é fácil perceber que TODO o Conselho Seccional foi enganado pela confraria formada por parte da diretoria e um membro daquele, visto que os dignos conselheiros aprovaram a venda (29/06) do bem que já estava vendido (22/06).
Pelas mensagens eletrônicas trocadas, constata-se, a toda evidência, que o adquirente do imóvel, Robério D’Oliveira já havia procurado o Presidente desta Subseção, em 27 de maio de 2011, com proposta de compra do terreno, alegando que foi aceita. De fato fez a proposta, por intermédio do presidente Jarbas Vasconcelos e da sócia daquele, Luciana Fares, porém, não é verdade que foi aceita, o que se comprova da analise de todo o contexto até aqui trazido á baila, assim como poderá ser confirmado, no momento oportuno, pelo Excelentíssimo Dr. Jorge Medeiros, Secretário-Geral Adjunto da Seccional do Pará, que presenciou a negativa da proposta formulada na ocasião.
Dr. Otacílio Lino, presidente da OAB/Altamira, autor da denúncia
Vale ressaltar, que o Presidente da Subseção de Altamira, Dr. Otacilio Lino, sequer recebeu o envelope com a referida proposta, assim como não ouviu da advogada Luciana Fares uma única palavra, posto que toda a iniciativa foi do presidente Jarbas Vasconcelos, que o abordou durante o intervalo do almoço Colégio de Presidentes das Subseções do Pará, em 27 de maio de 2011, cujos fatos se deram no salão nobre da OAB, na capital do Estado. Prova maior que a proposta de Robério D’Oliveira (Jarbas Vasconcelos), não se efetivou, por não ter sido aceita, razão pela qual a mesma foi levada a venda pública. Prosseguindo, é muito estranho que nenhum comunicado partiu da Seção para a Subseção informando da aprovação do Conselho, do Edital, da Venda. Quanto o ofício da lavra desta Subseção, datado de 05 de abril de 2011, até o presente momento foi respondido pelo Presidente da Seção do Pará. Mais estranho ainda é o fato de ter aquele ofertante, cuja proposta havia sido recusada pelo Presidente da Subseção de Altamira, ser o único a ver o edital e arrematar o bem, pelo mesmo valor já desprezado.
Por todas as provas carreadas aos autos, é sugestivo que seja apurada possível informação privilegiada, manipulação fraude no procedimento de venda do patrimônio da Ordem dos Advogados do Brasil. E de mais grave, vendeu o imóvel que não lhe pertence, após registrá-lo, irregularmente, em nome da Seção do Pará, e não da Subseção de Altamira, pois assim não dependeria da assinatura dos membros da diretoria desta Subseção, que jamais consentiriam, assim como não consentem com a dilapidação do patrimônio institucional. Eivado de vícios insanáveis, deve ser o procedimento de venda anulado, restabelecendo, assim, o imóvel à Subseção de Altamira, a quem pertence, por direito, desde 1990.
A Subsecção de Altamira requereu a suspensão do procedimento de venda do imóvel de sua propriedade, com conseqüente anulação do ato jurídico imperfeito praticado pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Pará e que pediu que sejam apuradas as irregularidades apontadas, envolvendo parte da Diretoria da Seccional do Pará, especialmente dos Srs. Jarbas Vasconcelos do Carmo, Alberto Antônio de Albuquerque Campos, Albano Henriques Martins Junior e do Conselheiro Robério D’Oliveira, com afastamento cautelar dos acusados de seus respectivos cargos, com consequente intervenção deste Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil na Seccional do Pará. Também, que sejam levados ofícios para a Polícia Federal e Ministério Público Federal no Estado do Pará, para apurar os ilícitos criminais praticados.
Advogado diz que assinatura não é sua – O advogado Evaldo Pinto seguramente, afirma que assinatura aposta no cartão de autógrafo não é de sua de autoria. Afirma, também, que não esteve em Belém no dia em que a procuração foi lavrada, e que a assinatura constante da procuração também não foi de seu próprio punho. Nega veementemente que não assinou os documentos. Membros da diretoria Evaldo Pinto, Jorge Medeiros e Ismael Moraes não compactuam com esse tipo de procedimento demonstrando suas idoneidades moral.
Conselheiro pede que seja desfeita compra do terreno - O conselheiro secional da OAB/Pa Robério Oliveira, protocolou na sede da instituição no dia de ontem, 07/07, um oficio ao presidente da Ordem Jarbas Vasconcelos, renunciando ao ato jurídico perfeito da venda do terreno da OAB, localizado na cidade de Altamira e requerendo o desfazimento da compra do referido imóvel.
Por: Carlos Cruz
@STF_oficial Jarbas Vasconcelos/PRES/REG/MÁFIA/OAB/PA e Robério/CONS.
Por: Emanuel Rocha
@STF_oficial Advogado ameaçado por funcionário de Jarbas Vasconcelos/PRES/REG/MÁFIA/OAB
Advogado ameaçado por funcionário de Jarbas Vasconcelos/PRES/REG/MÁFIA/OAB
Dr. Ismael de Moraes foi ameaçado quando estava em um restaurante com sua mulher e filho
O advogado Ismael Moraes, um dos conselheiros da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará, interrompeu o que tinha tudo para ser um agradável final de noite de sexta-feira, ao lado da mulher e do filho, para registrar uma ocorrência policial.
No final da noite de ontem, Ismael teve que se dirigir à Seccional de São Brás para registrar uma ameaça que poucos momentos antes recebera de três homens, o principal deles identificado pelo próprio Ismael como Wesley Loureiro Amaral.
Na polícia, Ismael Moraes contou que, por volta das 21h45 se encontrava, ao lado da mulher e do filho, aguardando que lhe trouxessem o jantar no restaurante Rei do Espeto, aquele ali na Conselheiro, quase chegando à Generalíssimo.
O advogado conta que, em dado momento, percebeu que um cidadão passou a dirigir ofensas em altos brados e a gesticular muito em direção à mesa onde ele, Ismael, se encontrava. O ofensor, segundo o relato feito na polícia, estava acompanhado de “mais dois homens fortes com aparência de lutadores e uma mulher”. E foi um dos acompanhantes do ofensor que partiu em direção ao advogado, sendo contido pelos próprios garçons.
Ismael Moraes disse que Wesley trabalha no escritório de Jarbas Vasconcelos, presidente da OAB-PA. E informou que reconheceu Wesley porque em outra ocasião, em uma reunião do Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil, o acusado sentou-se numa cadeia bem atrás dele, Ismael.
Por telefone, Ismael Moraes disse ao blog que a ocorrência policial foi apenas a primeira providência que vai tomar, com vistas a reparar as ameaças e os constrangimentos que foram impostos a ele e sua família em local público, num incidente testemunhado por várias pessoas, inclusive garçons do restaurante.
Venda de imóvel
Nas últimas semanas, desde que estourou o caso envolvendo a venda de um imóvel da OAB para o advogado Robério D’Oliveira, Ismael Moraes passou a se posicionar contrariamente aos procedimentos que resultaram na alienação do bem, chegando mesmo a formalizar um pedido para que o negócio fosse desfeito e os R$ 301 mil desembolsados por Robério ficassem bloqueados.
Em artigo que escreveu para este blog, intitulado Combati o bom combate, Ismael explica seu posicionamento na reunião da última terça-feira, em que o negócio foi tornado nulo, e externa a expectativa de que o Conselho Federal, após a sindicância que instaurou e que está comrelatório conclusivo pronto, saberá adotar as providências cabíveis. Mas avisa, ao final do artigo: “Caso sejam necessárias, tomaremos outras medidas para obter o que julgarmos lícito, decente, honesto e devido. Infelizmente, o caso não está encerrado.”
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Advogado agredido cobra ação enérgica do presidente da OAB
O advogado Ismael Moraes remeteu no início da madrugada desta sexta-feira ao presidente do Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará, Jarbas Vasconcelos, um e-mail em que relata as agressões morais e a tentativa de agressão física de que foi vítima no final da noite de ontem, num restaurante da Conselheiro Furtado, juntamente com sua mulher e seu filho (leia postagem acima).
No e-mail, cuja cópia foi remetida a todos os conselheiros da OAB, a vários outros advogados e a alguns jornalistas, inclusive o repórter aqui do Espaço Aberto, Ismael exige que Jarbas Vasconcelos ofereça demonstrações inequívocas de que desaprova a atitude de Wesley Loureiro Amaral, o advogado que trabalha no escritório do presidente da OAB e que, segundo ocorrência policial, provocou toda a confusão no restaurante, juntamente com outros dois homens.
Ismael diz que Vasconcelos passará a tê-lo como “inimigo público, declarado, figadal” se não afastar de seu escritório Wesley e aqueles que o acompanhavam no incidente no restaurante e que seriam, segundo diz Ismael, seguranças do escritório do presidente da OAB.
“Dr. Jarbas, após esta noite, se o celerado Wesley permanecer no seu escritório, passo a seu inimigo público, declarado, figadal e pode esperar de mim tudo que se espera de um inimigo. Mas assim o serei como sou com todos os outros: dentro da lei, que é minha grande arma. Mas se algo acontecer a algum filho meu, a minha mulher ou a alguém que me serve e esteja na minha companhia em momento de agressão, aí, dr. Jarbas, deixarei a lei de lado…”, diz Ismael.
Abaixo, na íntegra, a interpelação endereçada ao presidente da OAB-PA.
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Sr. Dr. Jarbas Vasconcelos,
Há algumas horas, estando na companhia de minha esposa e de um filho adolescente em um restaurante ao ar livre, fui provocado por meio de agressões verbais proferidas pelo sujeito cujo nome depois vim a saber ser WESLEY LOUREIRO AMARAL, acompanhado de mais 2 ou 3 indivíduos que aparentam ser praticantes de luta (fortes e de aparência obtusa).
Fui surpreendido e tive que me levantar e demonstrar não estar intimidado para evitar o avanço e o progresso das agressões. Contei ainda, felizmente, com a proteção de 4 ou 5 garçons que se interpuseram entre mim e o projeto de gangsterzinho e seus asseclas – um deles se projetou em minha direção fazendo-se de bêbado, mas logo deparou com um funcionário corpulento do restaurante, que o deteve (o garçon sr. Ivanildo Gomes).
Em razão de o ensejo constituir momento de recesso familiar, o fato causou-me grande dano emocional. Também, me vi vulnerável em razão da companhia daqueles a quem tenho o dever de proteção – minha mulher e meu filho.
Após descrever o mentor das agressões covardes, que lembrei ter estado nas últimas sessões do Conselho Seccional da OAB/PA – e aliás se postado atrás de mim durante todas as 5 horas da sessão do dia 16 – a conselheira Dra. Ana Kelly identificou-o como sendo o indigitado acima. Na Delegacia de Polícia, a autoridade adentrou no site da OAB e, pela fotografia, confirmei tratar-se de fato dessa pessoa, QUE É ADVOGADO DO SEU ESCRITÓRIO. Por informações obtidas posteriormente, os ajudantes do aspirante a bandido seriam “seguranças” empregados em seu escritório de advocacia, pois, segundo soube, os capangas vestiam uniforme azul, com a logomarca do seu estabelecimento profissional – circunstância ainda mais verossímil pelo fato de ser o restaurante próximo.
Iniciei e levarei os procedimentos policiais, administrativos e cíveis até as últimas consequencias.
Caso Vossa Senhoria não tome medidas inequívocas demonstrando desaprovar o atentado (demissão do “advogado” e dos outros criminosos que o acompanhavam) terei esse fato como extensão volitiva de Vossa pessoa e passarei a tratar-vos como MEU INIMIGO PESSOAL. Isso implicará, saiba Vossa Senhoria, que não apenas continuarei exercendo minhas obrigações como conselheiro estadual da OAB: passarei a cobrar, pugnar, exigir e verberar junto à autoridade policial federal que preside o IPL que apura a fraude pela qual se quis subtrair o bem da OAB, diariamente, incansavelmente. Usarei todas as minhas forças para, dentro da lei, responsabilizar Vossa Senhoria por tudo aquilo que possa ser possível fazê-lo.
Não tenho e nem tive medo de bandidos; caso tivesse, iria criar galinhas em meu sítio. Exerço advocacia arrostando gente perigosa há muitos anos. Não será agora que retrocederei.
Até hoje tenho lutado por minhas convicções, sem tentar ofendê-lo. Nunca o tratei como meu inimigo; e apesar de nunca termos sido amigos, antes dos eventos dos últimos 49 dias, fui leal, sincero e companheiro naquilo que podia, dizendo-lhe, sempre, cara a cara, tudo o que pensava.
Até esta noite (juro por Deus!), nunca senti raiva de Vossa Senhoria, e nem nunca vos desejei o mal. Busquei Justiça – esse é o meu jeito, e por isso tenho muito poucos amigos.
Mas, Dr. Jarbas, após esta noite, se o celerado WESLEY permanecer no seu Escritório, passo a ser SEU INIMIGO PÚBLICO, DECLARADO, FIGADAL e pode esperar de mim tudo que se espera de um inimigo. Mas assim o serei como sou com todos os outros: DENTRO DA LEI, que é minha grande arma. Mas se algo acontecer a algum filho meu, a minha mulher ou a alguém que me serve e esteja na minha companhia em momento de agressão, aí, Dr. Jarbas, deixarei a Lei de lado…
Esse moleque rasteiro e desqualificado WESLEY, que parece saber agir fora da lei, passará pela provação de saber agir dentro dela, pois responderá processo pelo desrespeito, em todas as esferas. Sem prejuízo de ter que provar a sua coragem quando nos encontrarmos, dessa vez só eu e ele, longe de minha família, em qualquer lugar.
Dr. Jarbas, não perca de novo uma oportunidade: prove que o seu Escritório não é um antro, não acolhe criminosos, é composto de gente de bem: DEMITA o moleque WESLEY! Demonstre aquilo que o senhor é o que tem se esforçado para demonstrar: GENTE DE BEM.
Outra coisa: NUNCA, JAMAIS PEÇA QUE EU DESCULPE ou PERDOE esse canalhinha.
Passe bem!
Fonte: RG 15/O Impacto e Espaço Aberto
@STF_oficial Dr. Geller: “Escândalo de Altamira denegriu imagem da OAB”
Dr. Ricardo Geller, da OAB/Santarém
Dr. Ricardo Geller, da OAB-Santarém
O presidente da Subsecção da OAB em Santarém, Dr. José Ricardo Geller, concedeu entrevista exclusiva ao jornal O Impacto, onde fala do escândalo envolvendo a venda de um terreno da OAB Altamira e do afastamento do Dr. Leandro Berwig do Conselho Seccional da OAB/PA, ente outros assuntos. Confira:
Jornal O Impacto: Como o senhor analisa o escândalo de venda ilegal de terreno que envolveu a Secção da OAB em Altamira?
Ricardo Geller: O episódio efetivamente denegriu a[P1] imagem da OAB como um todo; uma situação que infelizmente ocorreu e que veio a conhecimento público e que está sendo apurada pelo Conselho Federal. Até o momento que tivermos uma definição quanto à apuração desses fatos pela Comissão do Conselho Federal, temos que ter um pouco de calma para não emitir parecer pessoal, até porque o parecer da OAB não é do Dr. José Ricardo Geller, o parecer é sempre institucional. As decisões têm que ser deliberadas em Conselho, em Colegiado, eu sou apenas o porta-voz do que a Diretoria entende. Está claro que este episódio maculou a imagem institucional, infelizmente.
Jornal O Impacto: Como o senhor analisou o afastamento do Dr. Leandro, do Conselho Seccional da OAB/PA, esta semana?
Ricardo Geller: Eu fiquei sabendo na quarta-feira, através de e-mail do Dr. Leandro, que me encaminhou uma cópia de seu pedido de afastamento. Ainda não tive oportunidade de conversar com o Leandro, que trabalha na mesma instituição de ensino que eu trabalho, (Ulbra). Ele foi para Belém fazer sua dissertação de mestrado; então, eu pressuponho que as razões que o levaram a pedir licenciamento tenham sido ligadas a este assunto.
Jornal O Impacto: Então, seu afastamento não teve nada a ver com o caso da OAB, denunciado pelo presidente da OAB em Altamira, que motivou o pedido de afastamento de vários conselheiros da Ordem?
Ricardo Geller: Eu não sei se foi esse o motivo, eu não estou a par dessa situação; a minha presunção quando recebei o e-mail foi de que Dr. Leandro está em seus últimos momentos de sua dissertação de mestrado e esta situação faz com que as pessoas tenham que se dedicar de forma quase que exclusiva.
Jornal O Impacto: Este pedido de afastamento pode ter sido por motivo pessoal?
Ricardo Geller: Sinceramente eu não sei. Você está me dizendo, não sei de onde você ouviu isso, nem de onde surgiu essa notícia; pode ter sido também por uma convicção pessoal do Dr. Leandro, de pessoas que pensam em rever seus valores em cima de determinados fatos, de uma determinada situação e decidem de uma ou outra forma.
Comissão de Ética - Sobre esse assunto, Dr. José Ricardo Geller esclareceu: “Na realidade, nós não temos uma Comissão de Ética, qualquer representação por parte de um cidadão comum é encaminhada à nossa secretaria. É feita, então, uma reunião de Diretoria onde é deliberado pelo aceite ou não da representação, dependendo de pressupostos de admissibilidade, existem representações que são formuladas, mas sem elementos essenciais que possam agilizar o projeto. Não é apenas a indicação do fato, é importante que se tenha documentos para juntar, que se forneçam testemunhas. Acontece de termos representação de advogados contra advogados, Mas o procedimento não difere, pode ser cidadão comum ou advogado que represente contra o colega por um fato qualquer. É nomeado um relator, que pertence ao Conselho da Sub-seccional, que vai notificar o advogado contra quem está sendo reclamado, para que prepare sua defesa dentro de um determinado prazo”, esclareceu Dr. Ricardo Geller. Ele explicou que após a audiência, o caso é levado para um Parecer Preliminar, que são interpretações dos fatos pelo relator da OAB, em Santarém. Este parecer vai para o TED: “Nada é julgado em Santarém, tudo é pelo Tribunal de Ética e Disciplina, da OAB/Pará, que fica na sede, em Belém”, afirmou Ricardo Geller.
Por: Carlos Cruz
@STF_oficial Advogado santareno se afasta do Conselho Seccional da OAB/Pará
Advogado santareno se afasta do Conselho Seccional da OAB/Pará
Dr. Leandro Berwing protocolou requerimento ontem, pedindo afastamento por 60 dias
Leandro Berwing
Ex-vice-presidente da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Santarém, Oeste do Pará, e um dos dois representantes santarenos no Conselho Seccional da OAB-PA, o advogado Leandro Berwig também debandou. Temporariamente, mas debandou.
Em requerimento protocolado ontem de manhã, ele formaliza seu pedido de licença temporária por 60 dias, a exemplo do que fizeram 16 conselheiros da entidade(eis que não se consumou o afastamento de Fernando Vasconcelos Moreira de Castro Neto), além de três diretores – o vice-presidente, Evaldo Pinto; o secretário-geral adjunto, Jorge Medeiros, e o tesoureiro, Albano Martins.
Os fundamentos expostos por Berwig são os mesmos já detalhados em documentos que fundamentaram o licenciamentos de outros conselheiros e diretores da OAB.
O advogado ressalta que a abertura de processo que examina a possibilidade de intervenção na Seccional do Pará, por conta das irregularidades de que se revestiram os procedimentos da venda de um terreno da entidade para o advogado Robério D’Oliveira, em Altamira, justificou a licença de três diretores.
Leandro Berwig justifica, no entanto, que a permanência nos seus respectivos cargos do presidente da entidade, Jarbas Vasconcelos, e do secretário-geral, Alberto Campos, “prenuncia maior agravamento ainda da crise moral que vem sofrendo a OAB-PA”.
E acrescenta: “Entendo não ser possível, por todos os fatos antes articulados, manter a confiança nos diretores que remanescem no exercício de seus cargos, elemento indispensável ao regular exercício de meu mandato, enquanto não restarem concluídos os trabalhos do Conselho Federal”.
sábado, 17 de setembro de 2011
@STF_oficial Juiz de MG compara OAB a "pocilga"
Juiz de MG compara OAB a "pocilga"
Enviado por luisnassif, qua, 14/09/2011 - 15:23Por antonio francisco
Do Hoje em Dia
Polêmico juiz ataca instituições em despacho
Amália Goulart
GIRLENO ALENCAR
Danilo Campos disparou para todos os lados em despacho, após questionamento de advogado
O polêmico juiz Danilo Campos, da comarca de Montes Claros, no Norte de Minas, decidiu oficializar denúncias contra seus colegas de profissão, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Ministério Público, a Receita Federal e até a Polícia Federal. Segundo ele, o Brasil é um grande produtor mundial de “laranjas”, os juízes são carreiristas e omissos e a OAB se assemelha a uma “pocilga”, não sendo capaz de limpar o próprio terreiro. Para Campos, as instituições, principalmente as ligadas ao Judiciário, são responsáveis pela corrupção no país.
O desabafo foi oficializado em um despacho judicial assinado pelo magistrado no dia 22 de agosto. Ele respondia a um questionamento do advogado Antônio Adenilson Rodrigues Veloso referente a processo em que o réu é Anderson Braga e Anne Fonseca Braga, respectivamente, irmão e sobrinha do prefeito de Pirapora Warmillon Braga (DEM). O advogado pediu a retirada de Campos da análise do processo, alegando que ele tem um caso conjugal com um vereador da cidade, oposicionista a Warmillon. O advogado usa de ironia ao se referir ao magistrado e afirma que ele não conseguiu ser promovido mesmo após anos de profissão.
Campos então proferiu um despacho acusando não só Veloso de corrupto como toda a classe da advocacia e magistratura. Ao se referir à sobrinha de Warmillon, ele a classifica como “laranja”. “Então, pelo que se vê, não é à toa que o Brasil se destaca como grande produtor mundial da fruta”, diz.
Campos se vê como minoria no mundo jurídico por ser, segundo ele, exemplo de honestidade. Ele acusou colegas de profissão de servirem a interesses pessoais. Para Campos, a representação da classe “tornou-se refúgio de magistrados carreiristas, que logravam o milagre de fazer da arriscada atuação sindical uma fonte perene de proveito para suas carreiras”. “Não é de se admirar que os tribunais tenham se convertido em zona franca da impunidade dos políticos, que mantendo com tanta perseverança o odioso foro privilegiado”, finaliza.
Campos ficou conhecido nacionalmente quando, em 2009, ingressou com a primeira representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra as promoções de juízes a desembargadores no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Procurado, disse que assinou a manifestação de maneira consciente. “As instituições não funcionam.” Campos disse que exerce uma atividade perigosa, pois cumpre seu papel de denunciar os poderosos.
Para ele, é inexplicável o prefeito de Pirapora possuir dezenas de processos e ainda não ter sido preso. O delegado da Polícia Federal, Tiago Amorim, disse que a instituição sempre atuou de maneira isenta e tem como meta o combate à corrupção. O MP e o CNJ não comentaram o caso, apesar de procurados. A OAB entrará com representação contra Campos no CNJ e considerou a sua conduta como “desequilibrada”. O TJ informou que não comenta opiniões isoladas de magistrados.
Por antonio francisco
Do Hoje em Dia
Polêmico juiz ataca instituições em despacho
Amália Goulart
GIRLENO ALENCAR
Danilo Campos disparou para todos os lados em despacho, após questionamento de advogado
O polêmico juiz Danilo Campos, da comarca de Montes Claros, no Norte de Minas, decidiu oficializar denúncias contra seus colegas de profissão, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Ministério Público, a Receita Federal e até a Polícia Federal. Segundo ele, o Brasil é um grande produtor mundial de “laranjas”, os juízes são carreiristas e omissos e a OAB se assemelha a uma “pocilga”, não sendo capaz de limpar o próprio terreiro. Para Campos, as instituições, principalmente as ligadas ao Judiciário, são responsáveis pela corrupção no país.
O desabafo foi oficializado em um despacho judicial assinado pelo magistrado no dia 22 de agosto. Ele respondia a um questionamento do advogado Antônio Adenilson Rodrigues Veloso referente a processo em que o réu é Anderson Braga e Anne Fonseca Braga, respectivamente, irmão e sobrinha do prefeito de Pirapora Warmillon Braga (DEM). O advogado pediu a retirada de Campos da análise do processo, alegando que ele tem um caso conjugal com um vereador da cidade, oposicionista a Warmillon. O advogado usa de ironia ao se referir ao magistrado e afirma que ele não conseguiu ser promovido mesmo após anos de profissão.
Campos então proferiu um despacho acusando não só Veloso de corrupto como toda a classe da advocacia e magistratura. Ao se referir à sobrinha de Warmillon, ele a classifica como “laranja”. “Então, pelo que se vê, não é à toa que o Brasil se destaca como grande produtor mundial da fruta”, diz.
Campos se vê como minoria no mundo jurídico por ser, segundo ele, exemplo de honestidade. Ele acusou colegas de profissão de servirem a interesses pessoais. Para Campos, a representação da classe “tornou-se refúgio de magistrados carreiristas, que logravam o milagre de fazer da arriscada atuação sindical uma fonte perene de proveito para suas carreiras”. “Não é de se admirar que os tribunais tenham se convertido em zona franca da impunidade dos políticos, que mantendo com tanta perseverança o odioso foro privilegiado”, finaliza.
Campos ficou conhecido nacionalmente quando, em 2009, ingressou com a primeira representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra as promoções de juízes a desembargadores no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Procurado, disse que assinou a manifestação de maneira consciente. “As instituições não funcionam.” Campos disse que exerce uma atividade perigosa, pois cumpre seu papel de denunciar os poderosos.
Para ele, é inexplicável o prefeito de Pirapora possuir dezenas de processos e ainda não ter sido preso. O delegado da Polícia Federal, Tiago Amorim, disse que a instituição sempre atuou de maneira isenta e tem como meta o combate à corrupção. O MP e o CNJ não comentaram o caso, apesar de procurados. A OAB entrará com representação contra Campos no CNJ e considerou a sua conduta como “desequilibrada”. O TJ informou que não comenta opiniões isoladas de magistrados.
@STF_oficial Exame da OAB: só mãos e martelos de ferro serão capazes de decretar
09/09/2011 • 3:42 PM
Exame da OAB: só mãos e martelos de ferro serão capazes de decretar sua constitucionalidade, ainda que sufoque direitos individuais
Por @RubensTeixeira *
A (in)constitucionalidade
Os argumentos que sustentam a eventual constitucionalidade do Exame de Ordem estão relacionados ao fato de que a Constituição não o veda. Uma lógica do Direito Penal emprestada, indevidamente, para analisar, sob a ótica do Direito Constitucional, o Exame da Ordem. Se não é vedado, pode.
Comparar o acesso à profissão liberal de advogado às funções públicas como ministério público, advocacia e defensoria públicas é desconhecer as razões de necessidade de concurso para se ocupar tais cargos de natureza permanente. Este respeitável argumento, utilizado pelos defensores do Exame da Ordem, é importante para mostrar a ausência de um melhor.
A eventual constitucionalidade do Exame pode ser comparada à excludente de ilicitude nos casos de furto famélico e de legítima defesa. Não é punível, mas sua ocorrência é indesejável. Se a OAB entendesse, de forma inabalável, ser necessário o exame que aplica, defenderia, a favor da cidadania, de forma aberta, firme e bem fundamentada, avaliação análoga para outras profissões. A avaliação seria mais necessária para profissões que não exigem formação acadêmica controlada pelo MEC, mas, se exercidas de forma inadequada, podem gerar insegurança ao usuário do serviço, como profissões em que o aprendizado se dá sem a obrigação de se realizar cursos específicos.
Existem inúmeras inconstitucionalidades a serem apontadas. Desde a usurpação da função do MEC, explicada mais abaixo, até a da própria Presidência da República no caso da regulamentação do Exame da OAB pelo Conselho Federal. O artigo 84, IV, da Constituição da República concede ao chefe, ou à chefe, do Executivo esta prerrogativa de forma privativa. Acredito não ser relevante o argumento de que a Lei 8.906/94 concede tal atribuição regulamentar ao Conselho Federal da OAB, tendo em vista a flagrante inconstitucionalidade do referido dispositivo. Na falta de outro, seria um bom argumento até submeter o dispositivo legal à avaliação da Carta Magna. Essas inconstitucionalidades dilaceram vários outros direitos fundamentais previstos no artigo 5º da Lei Maior, como o direito ao trabalho, à vida, que serão abordados mais a frente, além de outros, como o da dignidade da pessoa humana.
Recorrendo a uma ilustração, seria como alguém comprar três pratos de comida e, mesmo que não consiga comê-los sozinho, não oferecer um dos pratos a outra pessoa que estivesse morrendo de fome ao seu lado. Caso o esfomeado esteja passando mal, se o que se empanturrou com os três pratos ligar para o SAMU, ou para o Corpo de Bombeiros, não poderá ser enquadrado como criminoso por omissão de socorro. Neste exemplo, não houve crime ou ato inconstitucional, pois seu direito à propriedade lhe permite comer três pratos e deixar o moribundo morrer de fome, mesmo que o glutão passe mal de tanto comer e também precise de socorro. Essa aberração é constitucional, pois o valor moral e ético reprovável não é contemplado nesta análise de constitucionalidade. Se alguém entender que o Exame de Ordem também o é, será ainda menos constitucional que o exemplo acima, pois o dano atinge a muitos e provoca, além do sofrimento físico, o sofrimento psicológico.
A inconstitucionalidade é demasiadamente evidente. Difícil é arrumar argumentos jurídicos admissíveis para descaracterizá-la.
A moral e a ética
O Exame de Ordem não é muito debatido sob a ótica da moral e da ética. Qual seria o melhor argumento moral ou ético para defendê-lo? A necessidade de proteger os cidadãos usuários da advocacia seria um bom argumento. Contudo, torna-se inconsistente quando nos deparamos com casos de advogados detentores da carteira da OAB que se envolvem com práticas criminosas, como profissionais de outras áreas por vezes também o fazem.
Todavia, como a OAB parece se propor de forma mais consistente a garantir o bom nível dos advogados, deveria realizar, para o ingresso e, periodicamente, uma pesquisa social para analisar os valores morais e éticos praticados pelos seus membros.
Um advogado precisa ser um bom comunicador, negociador, paciente e comprometido com o cliente. Como uma prova escrita avalia estes requisitos? Considerando que sobre leis, doutrinas e jurisprudências os bacharéis já foram testados nas faculdades, fiscalizadas pelo MEC, talvez o Exame de Ordem devesse ser uma avaliação psicotécnica e profissiográfica, voltada à qualificação em requisitos não analisados nas faculdades, jamais uma prova escrita com “pegadinhas ensinadas em cursinhos”, nem sempre presentes nas situações reais da advocacia.
Além do questionamento ético-moral que finalizou o parágrafo anterior, vejo que a avaliação não cumpre a finalidade supostamente pretendida, mas possui um formato capaz de controlar o número de aprovados, pela dificuldade das provas. O modelo só se justificaria se a pretensão fosse, efetivamente, limitar o ingresso de novos profissionais, como se houvesse limite de vagas, resguardando o mercado para os já atuantes.
Outrossim, o aprovado faz uma prova específica para uma área e é habilitado a advogar em todas as demais. Ora, a avaliação deveria habilitar apenas para uma área, não para todas. Se o teste é para aferir a competência do profissional, a habilitação deveria ser apenas para a área avaliada e poderia ser dada a opção de se habilitar em várias, desde que fosse aprovado em cada uma delas. Com o tempo, as pessoas esquecem muitas coisas que aprenderam. As leis, a doutrina e a jurisprudência evoluem. Muitos profissionais não se atualizam. Por essas razões, se o Exame fosse necessário, deveria também ser periódico, além de ser por área de atuação.
Soma-se a esses fatores a problemática referente à grande arrecadação de recursos financeiros provenientes das inscrições. Esta verba, em sua maioria, advém de candidatos desempregados que lutam, com poucas forças e recursos, para ingressarem no mercado de trabalho. Nesse sentido, a reprovação em massa produz dois efeitos perversos: impede o ingresso de novos profissionais no mercado e garante um número maior de candidatos no concurso seguinte, propiciando uma arrecadação mais “robusta”. Não sei exatamente porque esse tipo de concurso, de constitucionalidade e moralidade discutível, não é gratuito. Ao contrário, possui uma taxa de inscrição mais cara que o concurso para Juiz de Direito.
Estima-se que há no Brasil cerca de 800 mil advogados inscritos na OAB e cerca de 1 milhão e 600 mil bacharéis em Direito que não podem exercer a advocacia por não terem logrado êxito em ser aprovado no Exame da Ordem. Se o exame for abolido, o número de advogados será de, aproximadamente, 2 milhões e 400 mil, o triplo da quantidade atual de advogados. Aumentaria a competitividade e a disponibilidade de profissionais no mercado. Com relação ao controle da qualidade dos profissionais, é evidente que, se os órgãos de classe fossem responsáveis pela capacitação técnica dos profissionais já formados, a habilitação deveria ser por tempo determinado e, vencido o período, nova avaliação deveria ser feita para aferir a atualização do profissional. Por estas e outras razões não elencadas, é evidente que a OAB funciona como um partido político para defender os interesses dos advogados que estão no mercado e que pagam as suas anuidades.
O ataque ao Direito Fundamental ao Trabalho
Poderiam ser identificadas aqui diversas razões, mas enfatizo uma: o Exame é um veemente ataque contra o direito fundamental ao trabalho e, conseqüentemente, à vida. Isso porque os bacharéis, ao serem impedidos de exercer a profissão de advogado, têm os seus recursos para subsistência, advindos do trabalho, comprometidos. Tal fato, em tese, afeta sua condição de sobrevivência. Portanto, em última análise, o Exame de Ordem, além de outros direitos fundamentais, ataca o direito mais caro do ser humano: o direito à vida. A Declaração Universal dos Direitos Humanos prevê no art. XXIII – 1. “Toda pessoa tem o direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego”. Neste caso, há a proteção do emprego de uma minoria em prejuízo do emprego de uma maioria, em sintonia com o que diz o ditado popular: “se a farinha é pouca, meu pirão primeiro”.
A geração de constrangimento pessoal e a usurpação das atribuições do MEC
Para um profissional que se formou em uma universidade ou faculdade autorizada a funcionar pelo MEC, cumprindo todas as etapas do curso, é constrangedor ser reavaliado por uma instituição que não tem competência legal, nem técnica, talvez, tendo em vista que contrata instituições especializadas em concursos públicos para avaliar em seu nome. Mais sério ainda é perceber que sequer a metade dos formados conseguem transpor a barreira estabelecida. Imaginar que a maioria dos bacharéis que concluem o curso de Direito não teriam condições mínimas de exercer a profissão, pelo menos em questões de menor complexidade, é, no mínimo, um exagero, tendo em vista que nem formação em Direito se exige para pleitear demandas pessoais de até 20 salários mínimos em juizados especiais cíveis. O Exame impõe um crivo, terceirizado a instituições que aplicam a prova, sobre uma atribuição pertencente a um órgão do governo que detém a expertise e a competência de fazer as verificações cabíveis para a aquisição de uma titulação acadêmica: O MEC. O art. 209, II, da Constituição Federal prescreve que o ensino terá “autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público”. Claro, por meio dos seus órgãos competentes.
Além de colocar-se, mesmo que de forma implícita e indevida, sobre o Ministério da Educação – MEC, o Exame usa um critério tecnicamente incorreto para avaliar a qualificação de um profissional no exercício de sua profissão, servindo apenas para controlar o ingresso de profissionais no mercado. Quem defende que deve haver um exame com outro formato, está admitindo que este está equivocado e, em razão disto, produz danos irreparáveis aos que foram e são impedidos de exercer a advocacia por conta de um crivo errado e ruim.
O argumento de que o Exame da OAB é requisito para o exercício da profissão e não um impedimento parece soar bem em um primeiro momento. Todavia, o que se dirá de um requisito em que a maioria dos que se graduam em faculdades autorizadas a funcionar pelo MEC não conseguem cumprir? Porque outros requisitos ao bom exercício da advocacia, como comentado mais acima, não são avaliados? Porque a inscrição é tão cara? Porque a OAB não auxilia o MEC a resolver as deficiências que alega existir? Porque não defende aplicação análoga em outras profissões, especialmente às que não admitem recursos, como apelação, agravo, recursos especial ou extraordinário, e os erros dos seus profissionais podem levar à morte, como médicos, engenheiros, eletricistas, e outras?
Essa situação torna-se coletivamente vexatória, em especial, porque o advogado é a única profissão que a Constituição da República diz ser indispensável à justiça (art.133) e usa um artigo inteiro para falar da profissão e suas prerrogativas. Se nosso país fosse modelo em justiça e igualdade social, este ataque seria apenas contra os bacharéis impedidos de exercer a profissão. Como precisamos avançar muito no combate à desigualdade e à injustiça social, esta agressão é, também, contra as pessoas que não têm acesso à justiça por falta de advogados em um mercado controlado por uma instituição que deixa de cooperar efetivamente com a justiça, ao impedir, arbitrariamente, que novos profissionais, devidamente certificados pelo Estado, ingressem no mercado.
É fácil aferir esta afirmação. Basta visitar uma comunidade pobre e verificar quantas demandas judiciais potenciais existem por lá, direitos sendo vilipendiados, mas não há advogados, pois não há interesse dos profissionais existentes de contemplarem demandas de pequenos valores ou que não resultará em ganhos condizentes com as suas pretensões. Ressalto que isto não é uma crítica aos advogados que militam para garantir a sua sobrevivência e, ao fazê-lo, pensam em suas necessidades pessoais de subsistência e não realizam trabalhos que não lhes garantiriam os recursos que precisam para se manter nos padrões de vida que possuem. Os demais profissionais em geral não fazem diferente. Contudo, é uma reflexão para que se perceba que a sociedade necessita de um número maior de advogados. Seria mais democrático ter advogados mais modestos do que não ter algum que defenda parte da população. Dizer que pessoas pobres podem recorrer às Defensorias é desprezar a realidade desses órgãos já sobrecarregados.
Talvez seja necessário fazer uma reflexão mais profunda sobre o conhecido lema da OAB: “Sem advogado não há justiça, sem justiça não há democracia”. Assim, com mais advogados teríamos mais justiça e mais democracia e, naturalmente, com menos advogados, menos justiça e menos democracia. Não sei exatamente qual é o outro valor desse lema para a OAB, se não o que o vernáculo da língua portuguesa parece sugerir.
A incapacidade de uma prova aferir o bom desempenho profissional
Uma prova não é instrumento adequado para avaliar a competência de um profissional desempenhar bem o seu papel. Aliás, já é de conhecimento dos especialistas que, além da competência, nem sempre bem avaliada em provas, a inteligência emocional tem forte influência no desempenho profissional de uma pessoa, além da capacidade de superar adversidades.
O que pode ser demonstrado através de um exame escrito é a capacidade de alguém resolver uma situação objetiva com condições preestabelecidas e, em geral, com condicionamento prévio, afastado de muitas circunstâncias que um caso real implicaria. Um bom condicionamento em cursos preparatórios, em geral, permite alcançar essa aptidão. Nem sempre os que treinam soluções tão objetivas, como as de uma prova, possuem discernimento, paciência e até conhecimento para resolver com maestria uma situação real, na prática.
Fiz seis cursos acadêmicos de graduação e pós-graduação. Jamais fui reprovado em quaisquer disciplinas de quaisquer cursos que fiz, desde a infância. Contudo, não são essas provas que me dão garantia de resultado no trabalho, mas minha capacidade de utilizar os conhecimentos que adquiri, e assimilar outros que surgem no dia a dia, nas situações que ocorrem, muitas inéditas. Fiz prova da OAB no décimo período da faculdade quando terminava, simultaneamente, doutorado em Economia e graduação em Direito, no mesmo semestre. Tive a minha tese de doutorado e monografia premiadas e passei na OAB-RJ, mas isso não me faz melhor profissional do que os que não passaram.
Serei bom profissional se no exercício das minhas atividades meus resultados forem bons para a minha organização, se eu fizer as pessoas sentirem-se bem ao trabalhar comigo, e em conjunto produzirmos o bem para a humanidade. Isto pouco, ou nada, tem a ver com desempenho em provas, pois o conhecimento evolui a todo instante e em curto espaço de tempo uma eventual avaliação que fosse aplicada se tornaria obsoleta.
Para quem veio da pobreza extrema, trabalhou em obras, vendeu ferro-velho, pouco usava cadernos para anotar, fez exercícios em papel de pão, foi desacreditado muitas vezes, foi chamado de semi-idiota e aconselhado e vender Mirabel, como eu, não poderia deixar de lado esta causa que, por obrigação moral, me manifesto. Como não me importo muito com ofensas e não me constrange falar ou gritar sozinho, resolvi escrever este artigo em defesa dos que tem a voz amordaçada pelo constrangimento, pela vergonha e pela injustiça. Em defesa de alguns que terminaram a sua faculdade com dificuldades e querem prestar seus serviços para quem quiser lhes contratar, sem que qualquer pessoa seja obrigada a isso. Como o primeiro livro que li, por completo, foi a Bíblia, finalizado aos nove anos de idade, não poderia me furtar em citá-la neste final, tendo em vista que foi nela que encontrei forças para enfrentar os desafios que me foram impostos. Deixo as palavras de Salomão “Quem segue a justiça e a lealdade encontra vida, justiça e honra”. Provérbios 21.21. Espero que seja na raia da justiça e da lealdade que este debate seja percorrido, para que todos tenhamos as nossas vidas e honras garantidas e possamos usufruir da justiça em seu sentido mais puro.
* Rubens Teixeira é doutor em Economia pela UFF, mestre em Engenharia Nuclear pelo IME, pós-graduado em Auditoria e Perícia Contábil pela UNESA, Engenheiro de Fortificação e Construção (civil) pelo IME, bacharel em Direito pela UFRJ (aprovado na prova da OAB-RJ) e bacharel em Ciências Militares pela AMAN. É membro da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra e da Academia Evangélica de Letras do Brasil.