sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Justiça para todos — como? quando? - Parte VI


MUDANÇA PROMETIDA: JUSTIÇA!

Embora os problemas modernos com a justiça sejam complexos e aflitivos, há motivo para se ter esperança. Já notou que muitos obstáculos à justiça poderiam ser vencidos, se fosse observado o conselho que Deus provê na Bíblia? O mesmo Deus que proveu este conselho promete que haverá justiça para todos, e isso em breve.

Esta bênção não depende de nós mudarmos os atuais sistemas governamentais e judiciários, para seguir a lei do antigo Israel. É certamente verdade que podemos contribuir para haver mais justiça, por pessoalmente sermos justos e eqüitativos. Isto é próprio, porque o Criador exorta as pessoas a ‘exercer a justiça, a amar a benignidade e a andar modestamente com seu Deus’. (Miq. 6:8) Mas o verdadeiro motivo de haver em breve plena justiça em toda a terra é que o próprio Deus agirá.

No artigo precedente, consideramos a parábola de Jesus em Lucas, capítulo 18, que salienta a necessidade de se perseverar em oração a Deus, o qual “causará . . . que se faça justiça aos seus escolhidos que clamam a ele dia e noite”. Mas, essas orações não são apenas a respeito da justiça. Jesus exortou seus seguidores a orarem a respeito do fim completo do inteiro sistema iníquo de coisas, sobre o qual ele falou no capítulo anterior. (Luc. 17:20-30) Esta mudança drástica para melhor será produzida pelo governo celestial do Reino de Deus, o qual destruirá os governos humanos corrutos, com sua longa história de injustiça. E os pormenores da profecia de Jesus harmonizam-se com os fatos da história, em nosso tempo, provando que a nossa geração é aquela que presenciará esta mudança para um governo do céu. (Dan. 2:44; Mat. 24:3-14) No entanto, por que devemos pensar que isso significa justiça para todos?

Em primeiro lugar, é porque a justiça vem de cima para baixo. Assegura-se-nos que o chefe daquele governo ‘o estabelecerá firmemente e o amparará por meio do juízo e por meio da justiça’. (Isa. 9:6, 7) Que dizer dos outros que exercerão autoridade? Isaías 32:1 indica vividamente que eles “governarão como príncipes para o próprio juízo”. Assim como se dava no antigo Israel, sob o governo do Reino haverá uma só lei ou um só sistema de decisões judiciais para todos. Ainda será comum o tratamento injusto, assim como hoje? Isaías 26:9 mostra por que a resposta é Não, dizendo: “Quando há julgamentos [de Jeová] para a terra, os habitantes do solo produtivo certamente aprenderão a justiça.”

‘Está bem’, talvez pensem alguns, ‘mas que dizer daqueles que se negarem a isso?’ Pois, conforme disse o Professor Wilson: “Existem pessoas iníquas.” Deus, que é o “Juiz de toda a terra”, promete cuidar de que apenas os dispostos a aprender e a praticar a justiça e o juízo permaneçam vivos. — Gên. 18:25; Isa. 26:10; Sal. 37:9-11.

Recentemente, dois médicos, estudando a “personalidade criminosa”, disseram:

“O que é preciso para acabar com o crime . . . não é tanto melhor moradia ou terapia convencional, mas a ‘conversão’ do contraventor para todo um novo estilo de vida e uma rigorosa educação moral. . . . A reabilitação, concluíram eles, requer . . . ‘a destruição total da personalidade criminosa . . . ’”

Isto é exatamente o que os anteriores transgressores terão de fazer, a fim de se habilitarem para a vida na nova ordem de Deus — revestir-se “da nova personalidade, que foi criada segundo a vontade de Deus, em verdadeira justiça e lealdade”. (Efé. 4:24) E isto seguramente fará parte do programa educativo sob o governo do Reino de Deus, a fim de que todos os que quiserem possam seguir Suas normas justas para a vida. (Isa. 2:3, 4) De modo que haverá justiça para todos!

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